E embora pense muito em postar por aqui, eu ando evitando mesmo.
Porque não quero falar. Porque não quero sentir.
E não quero esquecer. E não quero lembrar.
Ando ocupada vivendo, simplesmente. E sentindo o que vivo. Como em Clarice Lispector, como Joana. A certeza de que dou para o mal. Perto do coração selvagem...
E ando sentindo falta. E observando minha vida mudar. Simples.
Talvez porque pela primeira vez em muito tempo eu não queira me expor. Ou expor o que compartilho. Eu ando me sentindo estranha. Destacada de mim mesma. não reconheço esta pessoa no espelho. A carne não toca a alma e a alma se resguarda, ao mesmo tempo em que estou consciente de cada gosto, toque, dor... Me sinto bela e feia ao mesmo tempo. Fragmentada. Artificial. Interpretando um personagem. Com medo de que não gostem de mim por qualquer coisinha... Mudando, enfim. Que os deuses me ajudem...