Janus

De 2006 eu quero distância, e já percebi que a maioria das pessoas que conheço o considera o ano que não aconteceu. Junto-me a eles. Este ano me trouxe apenas três coisas boas em doze longos meses: os Lobos, meu sobrinho e algo que deve ficar de fora dos vigilantes olhos da Internet.

Chega novamente a época de pagar a prenda ao deus de duas caras, que rege a passagem do ano que agora termina para o ano que em breve começa. Este é o período de Janus, o deus de duas faces, aquele que enxerga o passado e o presente. Hermes me fez a pergunta que agora passo adiante, e aproveito para juntar uma de minha autoria.

O que você aprendeu com o ano que passou?

Take your time to answer it.

Quais são as coisas pelas quais você precisa se perdoar que ainda não perdoou?

Temos a mania de nos apegar a coisas que nos machucam. Eu considero melhor entrar em um novo ano trocando de pele, como as serpentes, e deixar a velha armadura para trás. Refletir não tem apenas o sentido de se olhar no espelho e receber sua imagem de volta. Quer também dizer pensar, ponderar, meditar. Quando se reflete algo no espelho da alma, o que se vê refletido? Hmmm... Mas essa é uma terceira pergunta e eu tenho de ir agora.

Vou ali e já volto. Ou não :P

De Sampa, uma saudade

De todas as coisas boas que me aconteceram durante a minha ida pra Sampa em 2002 , pra Digital Design World, ele é o link inextinguível, a marca que nunca se apaga. Doce Hermes três vezes benquisto, muito amado e adorado salve salve. Seja em Natal, São Paulo ou onde mais os ventos levam seus pés alados, ele é um daqueles que iluminam meu dia apenas se fazendo presente.

Teste meio pink, mas o resultado é vero

Um post político

SE este fosse um país sério, teríamos um curso obrigatório para preparar qualquer um que quisesse exercer um cargo público, nos mesmos moldes do que já existe para ser diplomata. Dentre outras coisas o candidato a político deveria ter conhecimento da história e geografia da sua cidade/Estado/país, administração e gestão pública, reforço de português, economia, retórica, etiqueta da figura pública (para evitar casos como Lilian Ramos e a cachacinha do Lula), dentre outros.

Deveria haver um concurso tipo vestibular para admitir novos candidatos a político no tal curso, e somente aqueles já formados poderiam se candidatar a uma eleição. E cursos suplementares para candidatos a deputado, senador, governador e presidente, tendo como pré-requisito o curso básico para vereador. Somente aqueles já fornados poderiam se candidatar a uma eleição. Isto daria à população a certeza de que o futuro político está capacitado a exercer o cargo. Analfabetos etc deveriam é investir no estudo primeiro e em querer mandar em uma comunidade depois! Se é carismático equerido na sua localidade, ótimo! Mas que aprenda o básico primeiro antes de se responsabilizar pelo bem estar social de um vasto grupo de pessoas!

A candidatura a político hoje em dia é o equivalente a conseguir um título de nobreza no passado. O Zé da Padaria prospera, expande sua loja para uma cadeia de padarias, fica conhecido na comunidade local e logo se candidata a vereador. Antigamente ele compraria um título de barão. Tem de tudo se candidatando a vereador ou deputado neste Brasil: de dono de colégio e médico até dono de cemitério. Só que ser conhecido e fazer coisas legais pela população não quer dizer que ele vá ser um bom político.

E, sinceramente, eu nunca vi uma pessoa fazendo algo pela comunidade local depois que eleva um pouquinho seu padrão de vida que não estivesse tentando construir uma base de eleitores para um candidatura em potencial.

Wishlist de aniversário

Chegou aquela época do ano de novo...

E a única coisa que eu realmente desejo é ter minha saúde de volta para poder voltar a trabalhar. E dinheiro na conta do Itaú :)