Eternal
Eternal perdido em águas sem sentido
O que esperavas de mim, doce sonho?
O descaso de outrora agora avante ultraja
A poesia que faço sem demora nasce
Este mar sentido em águas perdidas
Que sonho de mim esperava, ó doce?
O avante agora descaso ultraja outrora
A demora que faço nasce poesia
Sentidos perdidos em águas eternas
Que doce espera sonhavas de mim?
O agora ultraja outrora: avante o descaso
O nascer demora a fazer-se poesia
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O corretor ortográfico
Não sabe o que é poesia
O corretor gramatical
Não sabe o que cabe no poema
O assistente da máquina
Se oferece sem entender
Para transformar verso em prosa
Quão frio é o coração
Dos homens que criam a máquina!
8/01
Esses dois são pro meu grande amigo e professor Moacy Cirne, meu orientador na faculdade, que comemora o Balaio Incomum por estes dias comemora 15 ANOS DE BALAIO! Ele devia se chamar Balaio Invencível.
"O panfleto Balaio, xerografado, está completando hoje exatos 15 anos, com uma tiragem acumulada de 265.300 cópias em 1436 números. Já este Balaio Porret@, que agora se inicia (a ser atualizado aos sábados, com eventuais edições extras), pretende ser o ponto de partida para a futura págin@ do nosso jornalzine. Houve, inclusive, no decorrer de 2000, uma experiência inaugural através da desenhista Elaine Costa, ex-aluna de Comunicação da UFF. No momento, entendemos a presente “viagem” como uma panfletagem eletrônica, dentro do espírito libertário do próprio Balaio impresso, com sua libertinagem criadora, a favor da poesia e do imaginário em transe..." PARABÉNS FESSOR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!.