Gasparzinho...
Eu só tenho uma pergunta: por quê.
Embora sinta falta da sua amizade, estou vivendo em paz.
E, ahn, eu estou feliz. Com a minha vida e por você estar feliz com a sua.
Se um dia você quiser a minha amizade, ela continua aqui. Eu jamais deixei de ser sua amiga e de querer para você tudo de bom que existe no mundo.
Todo o resto que você tem feito ao longo dos meses é infantil e extremamente desnecessário, mas não é problema meu.
domingo, fevereiro 27, 2005
Repeteco :) Com ÊNFASE
One night stand é a arte de você se tornar tela em branco para que ele pinte suas fantasias. He's not interested in you, lady. He's interested in get laid. Cabe a você decidir se quer se prestar ao papel ou não. A grande maioria sabe apenas reproduzir uns rabiscos do que viu no poster central de alguma revista. Às vezes, no entanto, você se depara com um que sabe não só manusear as tintas como explorar e aproveitar bem as características do suporte. O resultado final é único, maravilhoso, você poderia experimentar infinitas variações sobre o mesmo tema. Algumas vezes é recíproco e artista e tela seguem reproduzindo a vida sob lençóis ardentes. Chato é quando ele estava apenas testando a capacidade do seu pincel :/
E isso basicamente resume o meu final de semana _o/ \o/ \o_ \o/ \o_
Com o pequeno diferencial de que estava mais um show particular de rock and a lot of roll :D
One night stand é a arte de você se tornar tela em branco para que ele pinte suas fantasias. He's not interested in you, lady. He's interested in get laid. Cabe a você decidir se quer se prestar ao papel ou não. A grande maioria sabe apenas reproduzir uns rabiscos do que viu no poster central de alguma revista. Às vezes, no entanto, você se depara com um que sabe não só manusear as tintas como explorar e aproveitar bem as características do suporte. O resultado final é único, maravilhoso, você poderia experimentar infinitas variações sobre o mesmo tema. Algumas vezes é recíproco e artista e tela seguem reproduzindo a vida sob lençóis ardentes. Chato é quando ele estava apenas testando a capacidade do seu pincel :/
E isso basicamente resume o meu final de semana _o/ \o/ \o_ \o/ \o_
Com o pequeno diferencial de que estava mais um show particular de rock and a lot of roll :D
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
A ray of moonlight in the middle of the forest. A wet glimpse on the surface of clean water, sweet clean water of the fountain, running down to join forces and form a thundering, powerfull river. I miss basking myself in this light, naked child, steping alone on the green and dry leaves of the secret paths guarded by dark, gray and humid stones, silver in my neck, cold metal closed in my hand.
Here, take grasp of my hand. Come with me. Let's descend by this path. Let me guide you in the way of my misteries. I can see the beauty of the forest in your eyes. Who are you, beautiful stranger, for who these secrets aren't secrets at all? Will you join me under the ancient stone? Is it true? Do you bear the same mark than I? Do you know my Gods and the sweetness of the songs whispered by the leaves when dawn descends upon the green? I wasn't expecting any of this. Blessed, this is how I feel for here you are now, here with me. See? Here. Can you see what I did? On the sacred table there's apple and cake and wine. Drink with me. Eat with me. Celebrate with me Dionysius and Demeter. Let me look inside your eyes, and delight, for there's no need of words to tell what shines within them.
Here, take grasp of my hand. Come with me. Let's descend by this path. Let me guide you in the way of my misteries. I can see the beauty of the forest in your eyes. Who are you, beautiful stranger, for who these secrets aren't secrets at all? Will you join me under the ancient stone? Is it true? Do you bear the same mark than I? Do you know my Gods and the sweetness of the songs whispered by the leaves when dawn descends upon the green? I wasn't expecting any of this. Blessed, this is how I feel for here you are now, here with me. See? Here. Can you see what I did? On the sacred table there's apple and cake and wine. Drink with me. Eat with me. Celebrate with me Dionysius and Demeter. Let me look inside your eyes, and delight, for there's no need of words to tell what shines within them.
domingo, fevereiro 13, 2005
Oh tu, que és todo o meu desejo. Quão intensos e irresistíveis são os beijos que roubo de teus lábios em minhas fantasias... Quase posso adivinhar o sabor que têm os teus lábios, tua língua. Quase posso adivinhar que já tocaste quase tantas bocas quanto a minha. Um adversário à altura no mais antigo dos jogos. Brinco com a idéia de ter você como um gato brinca com sua comida.
Somos dois gatos, eu sei. Você, gato arredio, jeito malandro, curioso, olhando de cima do muro. Eu, vagando pela vizinhança à noite, procurando encrenca, chegando de mansinho, me esparramando abusadamente pelo teu gramado, rolando pelo chão e me divertindo em te olhar de soslaio, esperando.
Mas se em minhas ilusões já percorri cada milímetro do teu corpo adorado com minha língua e meus lábios já beijaram cada uma de tuas pintas, se teus dedos longos, brancos e finos já percorreram cada uma das minhas curvas, eu não ousaria ultrapassar a linha imaginária traçada pela minha timidez e se me perguntasses se era por ti que escrevi cada uma dessas linhas, eu negaria.
Sim, eu te quero e brinco com a idéia obssessivamente. Mas o que pode me dar a realidade de diferente daquilo que já tive mil vezes? Ter você uma noite, ter de esquecer esta noite uma vida inteira. Já estive aqui antes. Se posso vestir minhas fantasias com tua face, ousaria eu macular teu mistério com a realidade vazia? Mas o desejo é mais intenso que a razão, com um toque teu eu me renderia, minha máscara de indiferença se dissolveria, em teus braços eu dançaria, mesmo me sabendo errada e perdida, numa noite de lua crescente, no meio da rua ou em algum motel barato, quem sabe. Gata no cio, gato arredio, somos apenas gatos.
Somos dois gatos, eu sei. Você, gato arredio, jeito malandro, curioso, olhando de cima do muro. Eu, vagando pela vizinhança à noite, procurando encrenca, chegando de mansinho, me esparramando abusadamente pelo teu gramado, rolando pelo chão e me divertindo em te olhar de soslaio, esperando.
Mas se em minhas ilusões já percorri cada milímetro do teu corpo adorado com minha língua e meus lábios já beijaram cada uma de tuas pintas, se teus dedos longos, brancos e finos já percorreram cada uma das minhas curvas, eu não ousaria ultrapassar a linha imaginária traçada pela minha timidez e se me perguntasses se era por ti que escrevi cada uma dessas linhas, eu negaria.
Sim, eu te quero e brinco com a idéia obssessivamente. Mas o que pode me dar a realidade de diferente daquilo que já tive mil vezes? Ter você uma noite, ter de esquecer esta noite uma vida inteira. Já estive aqui antes. Se posso vestir minhas fantasias com tua face, ousaria eu macular teu mistério com a realidade vazia? Mas o desejo é mais intenso que a razão, com um toque teu eu me renderia, minha máscara de indiferença se dissolveria, em teus braços eu dançaria, mesmo me sabendo errada e perdida, numa noite de lua crescente, no meio da rua ou em algum motel barato, quem sabe. Gata no cio, gato arredio, somos apenas gatos.
Eu acho que já escrevi aqui antes sobre isso mas se tem uma frase que eu odeio mais do que todas as outras nesta vida é "eu preciso conversar com você". Eu não gosto de surpresas. Eu nunca sei o que fazer quando acontece algo inesperado. não gosto que me tirem do eixo, que me desarmem. E eu nunca sei o que esperar de uma situação que comece com a frase "precisamos conversar". Para mim sempre será barra pesada. Eu imediatamente começo a processar mentalmente todas as merdas e coisas erradas que fiz ou deixei de fazer ou que poderia fazer relacionadas com a pessoa em questão. Se não descubro nada, começo a vasculhar meu HD em busca de merdas relacionadas com pessoas em comum. Os níveis de ansiedade sobem lá em cima. Eu me sinto miserável. Pior do que "preciso conversar sério com você" é o silêncio que se segue depois de uma afirmação dessas. A pessoa nunca fala logo o que é. Tem sempre A pausa. Parece que A PAUSA foi construída com o intuito de te jogar naquele inferno de ansiedade enquanto a pessoa escolhe as palavras com que vai falar o que tem a dizer. "Ohmgds, ele está escolhendo as palavras. É sério mesmo. Que merda eu fiz/aconteceu agora?" E normalmente é alguma coisa besta, não é tão sério assim, é até uma coisa legal, da última vez era uma proposta de emprego para um amigo. Mas eu ainda prefiro que enfiem palitos embaixo das minhas unhas do que ouvir "precisamos conversar". I just can't help it.
Eu havia escrito um mega-hyper-imenso post sobre meu Carnaval mas eu compartilho o meu computador com o Gabriel e eu criei um perfil só para ele no micro, então basicamente ele se aproveitou do momento em que saí do micro, fez log-off da minha ID e entrou no perfil dele. Sem se preocupar em salvar as janelas abertas do que a mamãe estava fazendo no micro :) É tão legal ver como o moleque tá se deschavando sozinho no micro que eu nem ligo. Ele é meu bug preferido.
Então. Mon'angello. Apareceu de surpresa na segunda antes do Carnaval no meu trabalho quando eu não esperava mais por ele, me pegando ocupada, me deixando vermelha e sem saber onde pôr as mãos, dizendo que estava com saudades e ia viajar e queria me ver antes de viajar e que nos veríamos depois do Carnaval. E sumiu de novo. Para todos os efeitos, estou oficialmente solteira :/ Que venham os nerds!
Sábado de Carnaval, festinha I Hate Samba com pessoas queridas. Ligo para meu ex-marido e ele topa ficar com Gabriel para que eu possa ir à festa. Eu não me lembro nos últimos cinco anos de ter imaginado que algum dia eu finalmente iria conhecer o apartamento da minha sogra (que afinal não era em Jacarepaguá, mas no Itanhangá e... onde diabos mesmo fica esse lugar? Só sei que fica longe e perto da Barra :) ), morgar de *ressaca* por lá no domingo e acordar na segunda para ficar vendo Gabriel brincar no play do prédio ao lado do meu ex-marido e sua atual esposa.
Fora alguns eventuais ajustes e aparas de arestas, acho que tudo correu muito bem. Tanto que deixei o molequinho lá por mais um dia.
E aí acabou que, na frente do micro, insone e sem filho, acabo sendo levada por doña Boneca para um "bloco de carnaval alternativo" chamado Charanga 3D em Copa.
É, você entendeu. Comecei meu Carnaval em Niterói, peguei um táxi em Laranjeiras que me levou num mega-tour Laranjeiras-Barra-Alto da boa Vista - Itanhangá-Alto-Tijuca, acordei domingo na Tijuca, segunda no Itanhangá, terça no Leme, e quarta fui às compras com Gabriel. E quinta ele foi no meu trabalho e fomos ao cinema ver Em Busca da Terra do Nunca. E nesse meio tempo matamos mais uns zumbis no shopping e é melhor parar com isso, porque os vendedores de fichas já estão falando comigo com aquela intimidade de "ah, ela vem todo dia aqui" :/
Então. Mon'angello. Apareceu de surpresa na segunda antes do Carnaval no meu trabalho quando eu não esperava mais por ele, me pegando ocupada, me deixando vermelha e sem saber onde pôr as mãos, dizendo que estava com saudades e ia viajar e queria me ver antes de viajar e que nos veríamos depois do Carnaval. E sumiu de novo. Para todos os efeitos, estou oficialmente solteira :/ Que venham os nerds!
Sábado de Carnaval, festinha I Hate Samba com pessoas queridas. Ligo para meu ex-marido e ele topa ficar com Gabriel para que eu possa ir à festa. Eu não me lembro nos últimos cinco anos de ter imaginado que algum dia eu finalmente iria conhecer o apartamento da minha sogra (que afinal não era em Jacarepaguá, mas no Itanhangá e... onde diabos mesmo fica esse lugar? Só sei que fica longe e perto da Barra :) ), morgar de *ressaca* por lá no domingo e acordar na segunda para ficar vendo Gabriel brincar no play do prédio ao lado do meu ex-marido e sua atual esposa.
Fora alguns eventuais ajustes e aparas de arestas, acho que tudo correu muito bem. Tanto que deixei o molequinho lá por mais um dia.
E aí acabou que, na frente do micro, insone e sem filho, acabo sendo levada por doña Boneca para um "bloco de carnaval alternativo" chamado Charanga 3D em Copa.
É, você entendeu. Comecei meu Carnaval em Niterói, peguei um táxi em Laranjeiras que me levou num mega-tour Laranjeiras-Barra-Alto da boa Vista - Itanhangá-Alto-Tijuca, acordei domingo na Tijuca, segunda no Itanhangá, terça no Leme, e quarta fui às compras com Gabriel. E quinta ele foi no meu trabalho e fomos ao cinema ver Em Busca da Terra do Nunca. E nesse meio tempo matamos mais uns zumbis no shopping e é melhor parar com isso, porque os vendedores de fichas já estão falando comigo com aquela intimidade de "ah, ela vem todo dia aqui" :/
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Duas personagens novas para Decadência:
Duas personagens novas para Decadência:
A primeira é uma espécie de "vidente". Eu estava pensando em pessoas que se cortam, Clarice do tio Renato, "E Clarice está trancada no banheiro / E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete...E a dor é menor do que parece / Quando ela se corta ela esquece" e Redeyes, daquele one shot de Druid (escanear a história) "look what I have done. Pretty." e no conceito de "expurgar a dor ou aquilo que te incomoda". No caso desta personagem, a dor insuportável viria de dentro dela para a superfície da pele... E deve ser liberada através dos cortes, que formariam marcas, hieróglifos, símbolos ou whatever, com alguma espécie de aviso para algum outro personagem ou como chave para a resolução de algum impasse em alguma trama principal. A garota poderia tentar avisar algum dos personagens da trama principal de alguma reviravolta na história, sei lá. Mas a premissa é interessante. É quase como se fosse uma stigmata, mas que é forçada pelos presságios a se auto-flagelar. Troublesome background à vista. Hmmmm...
A outra personagem é mais indefinida ainda. Uma imagem de pesadelo, ontem à noite. Talvez baseada naqueles pesadelos criados por Morpheus na praia em Sandman? Ah, pesadelos... Mas ao invés de ser uma mulher sem rosto, é uma mulher sem olhos. Seus olhos são uma espécie de buraco negro. Me lembrei agora do Manto e da Adaga. Ela poderia ser um tipo de healer, absorvendo a dor dos outros? Uma espécie de vampiro de dor? Dor é energeia. Energia é alimento. Lembrei do Man-thing e sua sidekick naquela tentativa fristrada de relaunch, Sorrow. Man-thing, o monstro do pântano da Marvel. Pffff...
A questão é: já que elas vieram à tona, vamos tratar de usá-las. Toca analisar a storyline de Decadência e ver onde elas podem ser úteis. Ou deixá-las amadurecer, ganhar nome, tomar corpo e provavelmente soprar no meu ouvido suas próprias histórias? Possibilidades, possibilidades...
Tem um tempo que eu não saio criando personagens assim. Que bom. O processo continua tão caótico e cheio de referências como sempre. E é sempre melhor fazer algo com essa energia negativa acumulada do que deixá-la continuar me devorando por dentro. Dar à luz pequenos monstros. A culpa é de Sync. Estou quase fechando a diagramação inicial do roteiro de nove páginas e depois de passar uma tarde no Google fazendo pesquisas sobre cadáveres com queimaduras de terceiro grau, eu deveria saber que meu subconsciente daria tratos à bola... E tem também o fato de ter estourado as cabeças de uns zumbis no shopping segunda com Gabriel. A mãe dele é boa de tiro mas a jogabilidade de The House of The Dead é irritante. Bom, a gente se diverte com o que tem em mãos, eu acho.
A primeira é uma espécie de "vidente". Eu estava pensando em pessoas que se cortam, Clarice do tio Renato, "E Clarice está trancada no banheiro / E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete...E a dor é menor do que parece / Quando ela se corta ela esquece" e Redeyes, daquele one shot de Druid (escanear a história) "look what I have done. Pretty." e no conceito de "expurgar a dor ou aquilo que te incomoda". No caso desta personagem, a dor insuportável viria de dentro dela para a superfície da pele... E deve ser liberada através dos cortes, que formariam marcas, hieróglifos, símbolos ou whatever, com alguma espécie de aviso para algum outro personagem ou como chave para a resolução de algum impasse em alguma trama principal. A garota poderia tentar avisar algum dos personagens da trama principal de alguma reviravolta na história, sei lá. Mas a premissa é interessante. É quase como se fosse uma stigmata, mas que é forçada pelos presságios a se auto-flagelar. Troublesome background à vista. Hmmmm...
A outra personagem é mais indefinida ainda. Uma imagem de pesadelo, ontem à noite. Talvez baseada naqueles pesadelos criados por Morpheus na praia em Sandman? Ah, pesadelos... Mas ao invés de ser uma mulher sem rosto, é uma mulher sem olhos. Seus olhos são uma espécie de buraco negro. Me lembrei agora do Manto e da Adaga. Ela poderia ser um tipo de healer, absorvendo a dor dos outros? Uma espécie de vampiro de dor? Dor é energeia. Energia é alimento. Lembrei do Man-thing e sua sidekick naquela tentativa fristrada de relaunch, Sorrow. Man-thing, o monstro do pântano da Marvel. Pffff...
A questão é: já que elas vieram à tona, vamos tratar de usá-las. Toca analisar a storyline de Decadência e ver onde elas podem ser úteis. Ou deixá-las amadurecer, ganhar nome, tomar corpo e provavelmente soprar no meu ouvido suas próprias histórias? Possibilidades, possibilidades...
Tem um tempo que eu não saio criando personagens assim. Que bom. O processo continua tão caótico e cheio de referências como sempre. E é sempre melhor fazer algo com essa energia negativa acumulada do que deixá-la continuar me devorando por dentro. Dar à luz pequenos monstros. A culpa é de Sync. Estou quase fechando a diagramação inicial do roteiro de nove páginas e depois de passar uma tarde no Google fazendo pesquisas sobre cadáveres com queimaduras de terceiro grau, eu deveria saber que meu subconsciente daria tratos à bola... E tem também o fato de ter estourado as cabeças de uns zumbis no shopping segunda com Gabriel. A mãe dele é boa de tiro mas a jogabilidade de The House of The Dead é irritante. Bom, a gente se diverte com o que tem em mãos, eu acho.
Antigamente, sempre que eu me encontrava no estado que estou agora (down, muito down, down and low, waay down below. Bom, você entendeu. Na merda.) uma magia peculiar se manifestava, bela e inesperada: Sempre havia alguém, um certo alguém especial, que com sua presença, sua voz no telefone, ou mesmo aparecendo de surpresa num IM da vida no meio do expediente, transformava aquele dia vazio, negro e sem graça em um dia mágico. Pessoas que puxam o melhor de você. Eu sempre fiz questão de dizer, com sinceridade, agradecida: Fulano,você iluminou o meu dia!
Mas tem um tempo que isso não acontece. Sinto falta do irmão do dono da empresa chegando na sua cadeira de rodas, me fazendo ir comprar sorvete de passas pra ele no fim da rua, sentando do meu lado enquanto eu trabalhava, me ouvindo cantar "Winter" da Tori Amos para ele e me fazendo explicar o que a letra da música significava para mim. Sinto falta dos telefonemas do Jean Philippe, o pessoal da equipe de som achando graça e me imitando enquanto conversávamos em francês. Sinto falta de ir pegar a barca e encontrar alguma pessoa que me tire do meu modo absorto e apressado e me faça pular gritando de alegria em cima dela: "Fulaaaaaaaaaanooooooooooooo!!!!! Há quanto tempo!! Caaaara, que saudade!" e dar aquele abraço Felícia nele, poder sentar do lado na barca e ouvir as voltas que a vida dá. E sinto falta de poder abraçar apertado, deitar no colo, sentar de brincadeira na coxa, ou mesmo deitar a cabeça de fulano no colo e ficar fazendo cafuné muito e muito tempo, escutando ou simplesmente conversando bobagem.
Caralho, onde foi parar aquela vida? E onde estão as pessoas que iluminavam meus dias? Será que minha vida se tornou tão vazia e tão sem sentido que não posso mais ser tocada por essa velha magia?
Mas tem um tempo que isso não acontece. Sinto falta do irmão do dono da empresa chegando na sua cadeira de rodas, me fazendo ir comprar sorvete de passas pra ele no fim da rua, sentando do meu lado enquanto eu trabalhava, me ouvindo cantar "Winter" da Tori Amos para ele e me fazendo explicar o que a letra da música significava para mim. Sinto falta dos telefonemas do Jean Philippe, o pessoal da equipe de som achando graça e me imitando enquanto conversávamos em francês. Sinto falta de ir pegar a barca e encontrar alguma pessoa que me tire do meu modo absorto e apressado e me faça pular gritando de alegria em cima dela: "Fulaaaaaaaaaanooooooooooooo!!!!! Há quanto tempo!! Caaaara, que saudade!" e dar aquele abraço Felícia nele, poder sentar do lado na barca e ouvir as voltas que a vida dá. E sinto falta de poder abraçar apertado, deitar no colo, sentar de brincadeira na coxa, ou mesmo deitar a cabeça de fulano no colo e ficar fazendo cafuné muito e muito tempo, escutando ou simplesmente conversando bobagem.
Caralho, onde foi parar aquela vida? E onde estão as pessoas que iluminavam meus dias? Será que minha vida se tornou tão vazia e tão sem sentido que não posso mais ser tocada por essa velha magia?
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