quinta-feira, setembro 29, 2005
quarta-feira, setembro 28, 2005
Ecce Hommo
Ah! Esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou pra o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o homem
Eu sou apenas uma mulher
Cazuza na voz de Bethânia...
Ah! Esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou pra o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o homem
Eu sou apenas uma mulher
Cazuza na voz de Bethânia...
segunda-feira, setembro 26, 2005
Chove lá fora e eu aqui, sozinha no meu quarto, penso em você. No teu abraço, no arrancar das roupas, em acariciar teu corpo suavemente e pensar na perfeição criada pelos deuses, na beleza que existe na mistura do teu corpo com o meu, tudo simples, perfeito e bom. Minhas carícias foram preces suaves e silenciosas a esses deuses que nos criaram à sua semelhança para que nós também pudéssemos desfrutar do prazer e do amor. Ostara. "Você sabia que nós estamos fazendo dois meses hoje?" ele diz, com olhar de menino, enquanto me abraça. E eu guardo para mim o pequeno segredo que todos os que cruzaram o meu caminho ao longo do dia sabem menos ele: "Claro que sei, pensei nisso o dia inteiro e a despeito de todas as dificuldades, convites e desvios, eu não gostaria de estar em nenhum outro lugar nem fazer qualquer outra coisa esta noite do que estar em seus braços..." A verdade é que se me fosse dado o direito de escolha, eu escolheria passar todas as noites e acordar todas as manhãs em seus braços.
Eu fecho os meus olhos e tento recuperar pequenos momentos fora do tempo. Tão frescas permanecem as imagens do sol brilhando na prata dos teus cabelos na tarde de sábado, se refletindo obliquamente nos teus olhos, emoldurando em luz a tua boca e me trazendo lembranças daquele primeiro e interminável beijo, tão doce, tão diferente de tudo o mais que eu havia conhecido até então, e o pensamento/constatação de que aquele charmoso desconhecido me beijara de uma forma que homem nenhum jamais me beijou. Afortunada eu sou, que ainda o tenho a meu lado. As sombras das árvores e os raios de sol brincam de tecer seu chiaroescuro em seu rosto semi-adormecido. Uma ternura tão grande emana de mim que eu creio vê-la transbordar dos meus olhos, do meu coração e da minha boca, que deixa escapar em palavras o pequeno mantra que cada parte de mim externa: amo você.
Na manhã de domingo, vagando pela cidade, a realização deste amor estava tão presente no meu rosto que não houve um vendedor que cruzasse meu caminho que não me considerasse "estranhamente iluminada". É que levei Neil Gaiman e Alan Moore para casa, para me fazer companhia, junto a um bolo com gotas de chocolate e algumas passas. Levei também o sobrinho do Rei Arthur, para fazer companhia a seu tio e a Merlin, já senhores da minha estante.
A chuva estiou e a noite já se alonga. Eu sei o que pedir a Oneiros esta noite. Você pode adivinhar o que será?
Eu fecho os meus olhos e tento recuperar pequenos momentos fora do tempo. Tão frescas permanecem as imagens do sol brilhando na prata dos teus cabelos na tarde de sábado, se refletindo obliquamente nos teus olhos, emoldurando em luz a tua boca e me trazendo lembranças daquele primeiro e interminável beijo, tão doce, tão diferente de tudo o mais que eu havia conhecido até então, e o pensamento/constatação de que aquele charmoso desconhecido me beijara de uma forma que homem nenhum jamais me beijou. Afortunada eu sou, que ainda o tenho a meu lado. As sombras das árvores e os raios de sol brincam de tecer seu chiaroescuro em seu rosto semi-adormecido. Uma ternura tão grande emana de mim que eu creio vê-la transbordar dos meus olhos, do meu coração e da minha boca, que deixa escapar em palavras o pequeno mantra que cada parte de mim externa: amo você.
Na manhã de domingo, vagando pela cidade, a realização deste amor estava tão presente no meu rosto que não houve um vendedor que cruzasse meu caminho que não me considerasse "estranhamente iluminada". É que levei Neil Gaiman e Alan Moore para casa, para me fazer companhia, junto a um bolo com gotas de chocolate e algumas passas. Levei também o sobrinho do Rei Arthur, para fazer companhia a seu tio e a Merlin, já senhores da minha estante.
A chuva estiou e a noite já se alonga. Eu sei o que pedir a Oneiros esta noite. Você pode adivinhar o que será?
sexta-feira, setembro 23, 2005
quinta-feira, setembro 22, 2005
Doctor Unheimlich has diagnosed me with Laineitis | |
Cause: | thinking too hard |
Symptoms: | tongue retraction, dementia, abdominal swelling, spitting |
Cure: | cryogenic freezing until science catches up |
ouvindo: Camisa de Vênus - Sinca Chambord :P
quarta-feira, setembro 14, 2005
Novidades
Espero ter um computador novo em breve. Daddy vai me ajudar a comprar. Escolhi e configurei uma máquina inteiramente voltada para o trabalho com ilustração e design. E é incrível como saber que as limitações do meu micro atual(um pentium 200 velho de guerra com 96 mb de ram e um hd que deve ter o mesmo espaço de um DVD) vão deixar de existir me INSPIRA.
Estou descobrindo que ficar em casa não é tão ruim assim. É ESTRANHO, pois desde que comecei a trabalhar em 95 nunca estive desempregada. Creio que desde a minha adolescência eu não tenho tanto tempo para mim, e para as minhas coisas. Pintei duas camisetas ontem. Devo comprar veludo e terminar de customizá-las assim. Talvez isso vire um projeto à parte. Tenho idéias para pulseiras também.
Embora continue procurando emprego, sinto um grande impulso de tentar descolar dinheiro através da minha arte, e me dedicar a isso. O novo micro vai me permitir terminar todas aquelas artes no Photoshop e todas as HQs que ficaram paradas, fora meu aprendizado de Illustrator. Meu site está em pauta (já está na hora de um redesign, não?). O site de Decadência também. A realidade de trabalhar no Photoshop e no Painter numa máquina rápida, on the fly, me anima MUITO. E eu acho que vou voltar a pintar. Meus acrílicos estão implorando "me use!" :)
Espero ter um computador novo em breve. Daddy vai me ajudar a comprar. Escolhi e configurei uma máquina inteiramente voltada para o trabalho com ilustração e design. E é incrível como saber que as limitações do meu micro atual(um pentium 200 velho de guerra com 96 mb de ram e um hd que deve ter o mesmo espaço de um DVD) vão deixar de existir me INSPIRA.
Estou descobrindo que ficar em casa não é tão ruim assim. É ESTRANHO, pois desde que comecei a trabalhar em 95 nunca estive desempregada. Creio que desde a minha adolescência eu não tenho tanto tempo para mim, e para as minhas coisas. Pintei duas camisetas ontem. Devo comprar veludo e terminar de customizá-las assim. Talvez isso vire um projeto à parte. Tenho idéias para pulseiras também.
Embora continue procurando emprego, sinto um grande impulso de tentar descolar dinheiro através da minha arte, e me dedicar a isso. O novo micro vai me permitir terminar todas aquelas artes no Photoshop e todas as HQs que ficaram paradas, fora meu aprendizado de Illustrator. Meu site está em pauta (já está na hora de um redesign, não?). O site de Decadência também. A realidade de trabalhar no Photoshop e no Painter numa máquina rápida, on the fly, me anima MUITO. E eu acho que vou voltar a pintar. Meus acrílicos estão implorando "me use!" :)
Insomnia
Meus olhos ardem e com eles
Todo meu ser se consome
Sem descanso, na tua ausência
Meus braços erguem-se para o vazio
E te buscam sofregamente
Sem teu corpo não há paz
que vele minhas pálpebras
Tentando tocar tua face
meus dedos acariciam o éter
Sequiosos, meus lábios perseguem
A volúpia do teu beijo
Há tortura na memória do corpo
que falta a este leito
E eu inteira me dissolveria no vácuo
para despertar em seus amados braços
Pois sem seu acalanto, querido
Não repouso nem adormeço
Meus olhos ardem e com eles
Todo meu ser se consome
Sem descanso, na tua ausência
Meus braços erguem-se para o vazio
E te buscam sofregamente
Sem teu corpo não há paz
que vele minhas pálpebras
Tentando tocar tua face
meus dedos acariciam o éter
Sequiosos, meus lábios perseguem
A volúpia do teu beijo
Há tortura na memória do corpo
que falta a este leito
E eu inteira me dissolveria no vácuo
para despertar em seus amados braços
Pois sem seu acalanto, querido
Não repouso nem adormeço
quinta-feira, setembro 08, 2005
"Eu te amo". Palavras difíceis, que jurei nunca dizer. Pela primeira vez, novamente, mais uma vez, nunca mais. E eu digo. E eu sinto. Meu coração cansado e triste, tão traumatizado de outras dores, ainda encontrou forças para mais uma vez se encantar de uma forma ingênua e doce. E eu amo. Um amor que tomou conta de mim quando eu já não queria mais nada da vida e dos homens. Um amor pequenino e frágil que teima em me fazer suspirar pelos cantos como a menina que já não sou há tanto tempo, sonhando com seu abraço. Um amor que sequer sabe se um dia será correspondido mas que não se importa em ser mais do que é, em se fazer escapar dos meus lábios quando me distraio, que transborda de cada poro do meu corpo quando minhas mãos percorrem o corpo deste homem. Amar novamente é mais do que eu esperava da minha vida nos últimos anos. Ser amada é mais, muito mais do que sequer ouso imaginar possível.
quarta-feira, setembro 07, 2005
The sleepless night (first sketch)
On the silent darkness of this bedroom
Pale moonlight covers my limbs
And nurses the dreams of this body
Dreams of fire and passion, of you
Deep, oh so deep inside of me
Over the dark sheets of blue
I crave for the warmty of your embrace
Seeking to find on this pillow the smell
Of the beloved hair I have caressed
Time and time again
For my breast needs the beat of your heart against it
And my lips need your kisses to make me rise
It's in your embrace that I find peace after nightmare
And my fingers need your body to their delight
And I moan, and despair, and close my eyes
Drinking in the silence remnants of your voice
Feeling in my face the touch of your beard
In my throat bearing the mark of your teeth
Rejoicing on the traces of wasted pleasure
I pray to unknown gods to wake up again
To the dream of having your lips and hands
On these days and nights out of time
On the silent darkness of this bedroom
Pale moonlight covers my limbs
And nurses the dreams of this body
Dreams of fire and passion, of you
Deep, oh so deep inside of me
Over the dark sheets of blue
I crave for the warmty of your embrace
Seeking to find on this pillow the smell
Of the beloved hair I have caressed
Time and time again
For my breast needs the beat of your heart against it
And my lips need your kisses to make me rise
It's in your embrace that I find peace after nightmare
And my fingers need your body to their delight
And I moan, and despair, and close my eyes
Drinking in the silence remnants of your voice
Feeling in my face the touch of your beard
In my throat bearing the mark of your teeth
Rejoicing on the traces of wasted pleasure
I pray to unknown gods to wake up again
To the dream of having your lips and hands
On these days and nights out of time
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