Tô com esse espinho atravessado na garganta desde ontem. Vamos (finalmente!) mudar de apartamento* este sábado e eu precisava de algumas sacolas plásticas grandes (estilo Zêlo/Casa&Vídeo) para guardar edredons pra mudança neste final de semana. Lembrei que havia comprado quatro pares de sapato há umas semanas atrás na sapataria perto de casa e resolvi pedir uma ou duas sacolas lá.
Perguntei pra mocinha do caixa, que me repassou para o gerente. Ele disse que não tinha. Eu questionei, afinal de contas não havia muito tempo que eu havia comprado sapatos lá e saído com quatro caixas de sapato (DUAS de botas) em uma sacola bem grande. Ele disse para eu voltar em dezembro. "Mas eu vou me mudar agora esse final de semana, poxa, eu fiz uma compra grande com vocês não faz muito tempo, eu só preciso de uma sacola para colocar um edredon dentro!" Ele responde que quando eu comprar algo vou ter uma sacola. Eu respondo "tá bom então" e saio de lá arrependida de ter incomodado ele e ser tratada de uma forma tão humilhante. O cara tava praticamente rindo da minha cara. Me tratando com zombaria, mesmo. O que ele queria que eu fizesse? Mostrasse a nota fiscal dos sapatos pra ele?
Saí chateada e PUTA da vida porque gastei bem uns 500 reais na loja dele e o filho da puta me regulou uma sacola que não custa nem UM real direito. Juro que deu vontade de mandar enfiar a má vontade dele no cu. É aquela velha história: pra gastar dinheiro na loja dele eu presto, para me fazer um favor besta como ceder uma sacola de plástico para me ajudar na minha mudança eu não presto. DETALHE DA HISTÓRIA: Quando eu saí da loja, com a cara no chão, olhei para baixo e vi que estava usando um dos pares de sapato que comprei lá. Quase chorei de raiva.
Não preciso nem dizer que NUNCA MAIS NA MINHA VIDA eu ponho os pés naquela loja. Vou gastar meu dinheiro em outro lugar, de preferência onde tratem um consumidor, seja em potencial, seja alguém que já comprou lá antes, como era o meu caso, como gente.
Em tempo: Resolvi meu problema na Kalunga, fui super bem tratada pela menina do caixa que me quebrou um galhão e, naturalmente, vou continuar comprando mil coisinhas por lá.
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* Estamos mudando para um apartamento de dois quartos no mesmo bairro, onde vou preparar um cantinho especial para aninhar o Gabriel quando dezembro chegar e as aulas dele no Rio acabarem.