Fui na Maratona Devir trabalhar voluntariamente no stand do 4º Mundo... Foi legal, aprendi um bocado de coisa e ainda vendemos algumas revistas do Coletivo =)
Com um desconto de 40% no preço das revistas e livros não deu pra resistir e tanto eu como maridão como a cria saímos de lá com quilos de coisas na mão.
Fiz uma descoberta, estou apaixonada por uma história chamada Wet Moon, de Ross Campbell. Na Devir só tinha o nº2, agora vou ficar louca atrás do 1º.
Saímos de lá com 2 pocket books de Strangers in Paradise, agora vou ficar doida querendo mais. Rafa comprou PvP e Dilbert (nerd!), eu ganhei Monstro do Pântano, os TPBs 2 e 3 (eu tenho o primeiro), fase do Alan Moore, arte em preto e branco, mais os pockets de SiP, mais o livro sobre o Neil Gaiman, Hanging Out With the Dream King, mais Go Girl, da Trina Robbins (uma das desenhistas mais importantes do Friends of Lulu) de presente de aniversário. Bom demais!
segunda-feira, dezembro 14, 2009
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Wishlist de aniversário
...é, está chegando aquela época do ano de novo. Decidi não fazer festa este ano, depois do fiasco do ano passado. Também já notei que não consigo me dar a maioria das coisas importadas e algumas coisas se repetem todo ano rs...
- Só para variar, preciso de um perfume. Como acontece sempre que eu gosto de algo, o CK Crave foi descontinuado.
- Só para variar, preciso de fones intra-auriculares pro iPod. A ambição da vez é fones com redução de ruídos*** porque o barulho no metrô de SP está me deixando maluca.
-Livro: Menina Infinito, do Fabio Lyra. Sumiu das livrarias, mas na Travessa ainda tem.
-Um par de galochas de borracha. Ando namorando essas da Cosse. São Paulo anda chuvosa demais e meus sapatos estão encharcando e apodrecendo.
- Uma caneta-pincel japonesa chamada fude pen. *Essa eu vi na lista de ilustradores e fiquei apaixonada.
- Uma tatuagem na nuca com o kanji para "fogo", pois é o que o meu nome significa. Tô desenhando a tatuagem mas não acho que conseguirei me dar de presente de aniversário :(
- Um Epilady. Se eu pudesse fazia depilação definitiva. Nunca tenho tempo pra essas coisas.***
De resto, um pouco mais de saúde seria bom. Ando cansada demais e vivo doente. Acho que passei boa parte de 2009 passando mal por alguma coisa. Tudo que eu queria era poder descansar, trabalhar de casa e focar em jogos e quadrinhos.
***UPDATE: O namorido me deu ambos de presente.
* O Bixcoito me visitou no meu aniversário e me deu a fude pen (caneta-pincel mesmo, em bom português)!!! E ela é tão fantástica quanto eu imaginava para desenhar =)
- Só para variar, preciso de um perfume. Como acontece sempre que eu gosto de algo, o CK Crave foi descontinuado.
- Só para variar,
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- Uma tatuagem na nuca com o kanji para "fogo", pois é o que o meu nome significa. Tô desenhando a tatuagem mas não acho que conseguirei me dar de presente de aniversário :(
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De resto, um pouco mais de saúde seria bom. Ando cansada demais e vivo doente. Acho que passei boa parte de 2009 passando mal por alguma coisa. Tudo que eu queria era poder descansar, trabalhar de casa e focar em jogos e quadrinhos.
***UPDATE: O namorido me deu ambos de presente.
* O Bixcoito me visitou no meu aniversário e me deu a fude pen (caneta-pincel mesmo, em bom português)!!! E ela é tão fantástica quanto eu imaginava para desenhar =)
terça-feira, dezembro 08, 2009
Auto-preconceito
O pior tipo de preconceito que eu conheço, o mais insidioso e o que melhor serve para controlar a vítima é o preconceito internalizado. O mais curioso é que normalmente ele vem acompanhado de exceção, ou seja, na maioria das vezes você faz parte daquele grupo mas se auto-exclui dele por "seguir as regras".
É a mentalidade capataz de fazenda: eu sou negro, mas não sou que nem estes negros em quem eu "mando". Eu sigo as regras.
O mesmo vale para os outros casos: eu adoro ter sexo com travestis ou gays passivos MAS EU NÃO SOU GAY (na verdade, bissexual, né). E embora goste de fazer sexo com gays o sujeito se sentiria profundamente incomodado por ser visto acompanhado de um. Tem gente capaz de matar por causa disso.
É a mulher que vira e fala: eu não sou que nem esta vagabunda que aí está, nunca (usaria tal roupa/faria tal gesto/diria palavrões/etc), eu sigo as regras.
"Eu sigo as regras, eu conheço o meu lugar"
As regras de quem, cara-pálida? Da sociedade que te ensinou que ser mulher, ter pele escura ou ter uma sexualidade diferente é algo ruim, a ser negado, controlado, reprimido a todo custo. Seja uma mulher discreta. Ele é gay, mas não é daqueles espalhafatosos. Ele é negro, mas nem parece.
E é justamente a parte oprimida quem mais agressivamente coloca quem não segue as regras no seu devido lugar.
É a mentalidade capataz de fazenda: eu sou negro, mas não sou que nem estes negros em quem eu "mando". Eu sigo as regras.
O mesmo vale para os outros casos: eu adoro ter sexo com travestis ou gays passivos MAS EU NÃO SOU GAY (na verdade, bissexual, né). E embora goste de fazer sexo com gays o sujeito se sentiria profundamente incomodado por ser visto acompanhado de um. Tem gente capaz de matar por causa disso.
É a mulher que vira e fala: eu não sou que nem esta vagabunda que aí está, nunca (usaria tal roupa/faria tal gesto/diria palavrões/etc), eu sigo as regras.
"Eu sigo as regras, eu conheço o meu lugar"
As regras de quem, cara-pálida? Da sociedade que te ensinou que ser mulher, ter pele escura ou ter uma sexualidade diferente é algo ruim, a ser negado, controlado, reprimido a todo custo. Seja uma mulher discreta. Ele é gay, mas não é daqueles espalhafatosos. Ele é negro, mas nem parece.
E é justamente a parte oprimida quem mais agressivamente coloca quem não segue as regras no seu devido lugar.
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