terça-feira, maio 22, 2007

Eu sou de vidro...



...manuseie com cuidado, eu quebro fácil.

Mas é tão bom estar nesses braços... O calor, o riso, a língua na minha boca, a boca no corpo, o corpo na alma, o olhar, meu olhar, teu olhar, teu tocar... E eu me derreto inteira, desapareço, renasço, viro estrela, brilho e me perco. E me acho, de novo, nos teus braços.

Ele viu o terror dentro dos meus olhos e me acolheu, e me protegeu, e esperou até o sorriso voltar aos meus lábios. Ele foi o único que esperou.

Enquanto isso, em São Paulo, a chuva cai. Anoitece. E eu espero por ele.