sexta-feira, junho 01, 2001

(se vc chegou agora, vá ler primeiro a primeira parte desse post, ou não vai ter graça)

Sabe o que me faz o alvo ideal para essas histórias? Eu DOU margem!
1 – Eu não sou feia;
2 – eu Não sou burra (só um pouquinho)
3 – Eu INCOMODO porque sou diferente.

Vamos por tópicos, já que começamos assim: em nossa cultura, as ofensas mais graves são de origem sexual/fisiológica. Agora, abaixo, porque toda essa discussão me cansa:

1 – Não me guio pelos PARADIGMAS e PREMISSAS que regem a sociedade judaico-cristã ocidental machista `nossa volta que estabelece conceitos como FIDELIDADE, EXCLUSIVIDADE e SUBMISSÃO FEMININA para relacionamentos.

2 – Vejo e amo pessoas por serem PESSOAS com seus defeitos e qualidades. Sexo, raça, religião e outros não importam, fazem parte do conjunto que torna essas pessoas especiais.

3 – Todos aqueles que amo, amo atemporalmente. Hoje você me machuca, ontem você me fez feliz. Como posso ser exclusividade de alguém e ignorar quem um dia amei e um dia vou amar? Isso não serve apenas para limitar o amor? E como se quantifica um sentimento? Dá pra embrulhar pra presente, guardar numa caixa?

4 – Sou carinhosa SIM com meus amigos. Abraço, beijo, faço carinho, em alguns dou até estalinhos. E daí? Lá isso quer dizer que sou necessariamente obrigada a por causa disso dizer que quero levar essa pessoa para a cama? Ridículo.

5 – ADORO homem-objeto. Pior que os mais bonitinhos são burros como uma porta. Aliás, acho que a porta é menos burra. Vc diz pro cara: tô carente, vc é bonito, não quero compromisso, só quero te comer. Aí ou eles se assustam, ou entendem EXATAMENTE o contrário (que vc quer compromisso sim, casar com eles e amarrar eles pro resto da vida e eles correm apavorados) ou eles GRUDAM. Oh, isso me torna uma puta. Porque? Afinal, se eles podem porque eu não posso?