domingo, junho 16, 2002

Eu amei. Pelo breve espaço de um segundo. Com toda a intensidade. Acabou.
Não tive coragem de dizer a ele. Ele não estava lá para ouvir, também. Que pena.
Mostrei a minha alma no olhar. Esperei que ele pudesse entender. Mas não.
Tive medo de dizer. Preferi guardar em mim. Junto com as linhas do seu rosto.
"Que foi?", "meu doce" e "mocinha" nunca mais serão palavras banais.
Acabou, doce menino gelado. Nem mais uma palavra da minha alma para você.