segunda-feira, março 10, 2003



SARAH MOON

1994. Tarde fresca de setembro. Terceiro andar da Biblioteca do Gragoatá, UFF, Niterói. Tempo livre e livros de fotografia passeando entre minhas mãos. Meus olhos recaem sobre os trabalhos da década de 70 de Sarah Moon. Paixão total, irresistível, definitiva, sem volta. Sarah Moon, a fotógrafa impressionista cujas fotografias granuladas de cores suaves e modelos de olhos profundamente delineados em negro tentam traduzir essa visão do mundo um tanto desfocada de quem conhece bem o que é depender de grossas lentes para ver a realidade cotidiana com sensibilidade e poesia.



"A fashion and commercial photographer since 1968, and also a filmmaker, Sarah Moon is known for her dreamlike images and her representation of femininity as free from time and context, as living in a fairy world. Although Moon has been a major participant in the world of fashion for more than three decades, she has carefully carved out her own niche -- a signature style that dispenses with the erotically suggestive poses favored by many of her male counterparts in favor of the emblems of luxury and nostalgia. Mystery and sensuality are at the core of Moon's work, whether she's photographing haute couture, still life, or portraiture."



...e se uso o nome "moon", definitivamente não é pelo lado esquisotérico da coisa e sim sobretudo porque sou uma criatura irremediavelmente romântica.