segunda-feira, março 17, 2003

Sábado. Sábado foi um dia em que descobri que levantei com o pé esquerdo porque dei uma topada na gaveta da cama que me deixou mancando até 4 horas da tarde. Como de hábito, Gabriel me acordou pulando nas minhas costas seis horas da manhã. Eu tinha que imprimir um serviço para um cliente obviamente no computador da casa dos meus pais, que viajaram e me deixaram com a chave. Me preparando pra sair de casa, descubro que as crianças andaram brincando de se pendurar nos meus lírios recém-plantados. Dando uma bronca nelas, me distraio e tranco o cadeado da minha grade. Minha chave está em algum lugar do meu quarto. Muito puta da minha vida, sem óculos, resolvo ir logo imprimir o serviço e aproveitar pra pegar ferramentas para arrombar a droga do cadeado. Ligo o micro para descobrir que deixei o papel opaline em casa. Algumas pragas depois, volto pra casa com uma serra. O cadeado nem se arranha. Perco a paciência e desço até a loja de material de construção que fica embaixo da minha casa. Algumas marteladas depois, eu consigo entrar em casa. Pego o opaline, o óculos e a chave e volto pra casa dos meus pais. Na terceira folha de impressão o cartucho preto acaba. Troco o preto. Vem a mensagem de erro: cartucho colorido com defeito. duh. Sou forçada a desistir com 5 por cento do serviço feito. Ok, pelo menos tenho os cartazes. Deixo o papel na mesa da cozinha e pego um copo d’água pra me acalmar. Pego um dos cartazes na mão para analisar se algo se salva e percebo que a porra da mesa estava molhada. Tudo manchado... Na volta, um recado na secretária eletrônica: o colega que havia marcado Paralamas comigo de noite e me fez desmarcar com meio mundo para ir com ele e os amigos dele diz que não vai pois pintou um evento pra fazer. Naturalmente todos os celulares estão fora da área de cobertura. Resolvo não levar o Gabriel para o show por causa da chuva, acrescentando uns dez pontos no meu complexo de culpa e só chove dois dias depois... TPM, eu? Imagina. Estou calmíssima. Quase zen.