Este é um post virado. São oito horas da matina no micro do meu trabalho. A premiação da Associação Brasileira de Cinema foi o Oscar mais engraçado que eu já vi na minha vida. Não consegui ver um mármore ou fresco do Municipal sem me lembrar de Anne Rice e seu Violin. E ainda por cima eu, que nunca tinha reparado na cena do violinista do Xangô de Baker Street, fiquei chocada quando passou exatamente esse trecho na tela. Scary, scary. Produção linda, fila pra caramba, gente vip e gente se achando mais vip que os vips E O NOSSO FILME QUE ESTAVA CONCORRENDO A MELHOR PRÊMIO DE FILME ESTRANGEIRO GANHOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! A gente pulou na cadeira, cara. Foi muito bom!!! Porque ninguém me disse que era tão bom? Quero que a Art ganhe um desses a cada semana. É quase tão bom quanto um orgasmo. Ah, e o filme era AMORES BRUTOS, antes que alguém me pergunte. Tem sempre um pra não ler jornal :P
A festa na Marina da Glória foi alguma coisa... Nem dá pra dizer. Aquela tenda louca, o som tipo um "black music" misturando soul, hip hop e teoricamente ritmos negros brasileiros e swingados tipo Jorge Benjor etc (o Seu Jorge, ex-Farofa Carioca e atual ator de Cidade de Deus fez um show longuíssimo - aliás, o momento da premiação de melhor filme com os meninos de Cidade de Deus foi MUITO LEGAL!) com mambo, bolero, Orishas e disco 70's, as inacreditáveis poltronas de bolinha de isopor em formato de estrela, comidinhas e bebida para todos os gostos, gente, gente, gente, artistas, malucos, eu... E ainda por cima ver o dia amanhecer de black tie, toda despenteada, na marina da Glória. Lindo, lindo, lindo...
Bix, nem rola sábado eu ir no TdB. Preciso dormir. Tô duas noites virada. Não tenho mais 16 anos, quem tem é você :-)