Fui na Maratona Devir trabalhar voluntariamente no stand do 4º Mundo... Foi legal, aprendi um bocado de coisa e ainda vendemos algumas revistas do Coletivo =)
Com um desconto de 40% no preço das revistas e livros não deu pra resistir e tanto eu como maridão como a cria saímos de lá com quilos de coisas na mão.
Fiz uma descoberta, estou apaixonada por uma história chamada Wet Moon, de Ross Campbell. Na Devir só tinha o nº2, agora vou ficar louca atrás do 1º.
Saímos de lá com 2 pocket books de Strangers in Paradise, agora vou ficar doida querendo mais. Rafa comprou PvP e Dilbert (nerd!), eu ganhei Monstro do Pântano, os TPBs 2 e 3 (eu tenho o primeiro), fase do Alan Moore, arte em preto e branco, mais os pockets de SiP, mais o livro sobre o Neil Gaiman, Hanging Out With the Dream King, mais Go Girl, da Trina Robbins (uma das desenhistas mais importantes do Friends of Lulu) de presente de aniversário. Bom demais!
segunda-feira, dezembro 14, 2009
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Wishlist de aniversário
...é, está chegando aquela época do ano de novo. Decidi não fazer festa este ano, depois do fiasco do ano passado. Também já notei que não consigo me dar a maioria das coisas importadas e algumas coisas se repetem todo ano rs...
- Só para variar, preciso de um perfume. Como acontece sempre que eu gosto de algo, o CK Crave foi descontinuado.
- Só para variar, preciso de fones intra-auriculares pro iPod. A ambição da vez é fones com redução de ruídos*** porque o barulho no metrô de SP está me deixando maluca.
-Livro: Menina Infinito, do Fabio Lyra. Sumiu das livrarias, mas na Travessa ainda tem.
-Um par de galochas de borracha. Ando namorando essas da Cosse. São Paulo anda chuvosa demais e meus sapatos estão encharcando e apodrecendo.
- Uma caneta-pincel japonesa chamada fude pen. *Essa eu vi na lista de ilustradores e fiquei apaixonada.
- Uma tatuagem na nuca com o kanji para "fogo", pois é o que o meu nome significa. Tô desenhando a tatuagem mas não acho que conseguirei me dar de presente de aniversário :(
- Um Epilady. Se eu pudesse fazia depilação definitiva. Nunca tenho tempo pra essas coisas.***
De resto, um pouco mais de saúde seria bom. Ando cansada demais e vivo doente. Acho que passei boa parte de 2009 passando mal por alguma coisa. Tudo que eu queria era poder descansar, trabalhar de casa e focar em jogos e quadrinhos.
***UPDATE: O namorido me deu ambos de presente.
* O Bixcoito me visitou no meu aniversário e me deu a fude pen (caneta-pincel mesmo, em bom português)!!! E ela é tão fantástica quanto eu imaginava para desenhar =)
- Só para variar, preciso de um perfume. Como acontece sempre que eu gosto de algo, o CK Crave foi descontinuado.
- Só para variar,
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- Uma tatuagem na nuca com o kanji para "fogo", pois é o que o meu nome significa. Tô desenhando a tatuagem mas não acho que conseguirei me dar de presente de aniversário :(
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De resto, um pouco mais de saúde seria bom. Ando cansada demais e vivo doente. Acho que passei boa parte de 2009 passando mal por alguma coisa. Tudo que eu queria era poder descansar, trabalhar de casa e focar em jogos e quadrinhos.
***UPDATE: O namorido me deu ambos de presente.
* O Bixcoito me visitou no meu aniversário e me deu a fude pen (caneta-pincel mesmo, em bom português)!!! E ela é tão fantástica quanto eu imaginava para desenhar =)
terça-feira, dezembro 08, 2009
Auto-preconceito
O pior tipo de preconceito que eu conheço, o mais insidioso e o que melhor serve para controlar a vítima é o preconceito internalizado. O mais curioso é que normalmente ele vem acompanhado de exceção, ou seja, na maioria das vezes você faz parte daquele grupo mas se auto-exclui dele por "seguir as regras".
É a mentalidade capataz de fazenda: eu sou negro, mas não sou que nem estes negros em quem eu "mando". Eu sigo as regras.
O mesmo vale para os outros casos: eu adoro ter sexo com travestis ou gays passivos MAS EU NÃO SOU GAY (na verdade, bissexual, né). E embora goste de fazer sexo com gays o sujeito se sentiria profundamente incomodado por ser visto acompanhado de um. Tem gente capaz de matar por causa disso.
É a mulher que vira e fala: eu não sou que nem esta vagabunda que aí está, nunca (usaria tal roupa/faria tal gesto/diria palavrões/etc), eu sigo as regras.
"Eu sigo as regras, eu conheço o meu lugar"
As regras de quem, cara-pálida? Da sociedade que te ensinou que ser mulher, ter pele escura ou ter uma sexualidade diferente é algo ruim, a ser negado, controlado, reprimido a todo custo. Seja uma mulher discreta. Ele é gay, mas não é daqueles espalhafatosos. Ele é negro, mas nem parece.
E é justamente a parte oprimida quem mais agressivamente coloca quem não segue as regras no seu devido lugar.
É a mentalidade capataz de fazenda: eu sou negro, mas não sou que nem estes negros em quem eu "mando". Eu sigo as regras.
O mesmo vale para os outros casos: eu adoro ter sexo com travestis ou gays passivos MAS EU NÃO SOU GAY (na verdade, bissexual, né). E embora goste de fazer sexo com gays o sujeito se sentiria profundamente incomodado por ser visto acompanhado de um. Tem gente capaz de matar por causa disso.
É a mulher que vira e fala: eu não sou que nem esta vagabunda que aí está, nunca (usaria tal roupa/faria tal gesto/diria palavrões/etc), eu sigo as regras.
"Eu sigo as regras, eu conheço o meu lugar"
As regras de quem, cara-pálida? Da sociedade que te ensinou que ser mulher, ter pele escura ou ter uma sexualidade diferente é algo ruim, a ser negado, controlado, reprimido a todo custo. Seja uma mulher discreta. Ele é gay, mas não é daqueles espalhafatosos. Ele é negro, mas nem parece.
E é justamente a parte oprimida quem mais agressivamente coloca quem não segue as regras no seu devido lugar.
sexta-feira, agosto 14, 2009
Gabriel e a Internet
Meu filho tem 10 anos, vai fazer 11 em breve. Ele cresceu com computadores em casa. Eu acompanhei a gravidez dele pelo Pregnancy Calendar do iVillage. Ele aprendeu a usar o mouse com uns 3 anos de idade, usando joguinhos de um site muito legal que não existe mais, o Benny Match.
Gabriel tem seu próprio computador, normalmente o mais antigo da casa. Ele aprendeu cedo a entrar sozinho no Google e procurar por "jogos" ou "games", um dos sites preferidos dele é o Clickjogos do Uol. O micro dele tem filtro de conteúdo impróprio, mas há anos eu já conversei com ele que se entrasse num site procurando por jogos e visse pornografia era pra sair porque aquele site provavelmente ia passar vírus pro computador dele. Ele não tem autorização para instalar nada no micro dele sem o meu conhecimento, e normalmente quem analiza se presta e instala sou eu.
Ele tem email há anos, mas nunca lê. Só entra muito de vez em quando, quando lembra ou quando eu digo a ele que ele deve estar cheio de emails não lidos. E ele pede para que EU entre na conta dele e leia os emails para ele. Ele não tem paciência para ler emails.
Sim, eu tenho a senha e o login de cada serviço que ele usa e monitoro o que ele está fazendo de vez em quando. E ele sabe disso, e não se importa. Ele muitas vezes me pergunta o que pode ou não fazer ou divide comigo o resultado de um jogo, uma piada que um amigo virtual contou, etc.
Gabriel tem MSN e Gtalk, mas quase não digita. No MSN prefere mandar emoticons, no Google Talk prefere logo partir pra uma conversa de voz do que digitar. Ele não tem paciência pra escrever no micro. Ele prefere FALAR. Ele tem Orkut mas quase nunca lê scraps. Entra mesmo é para brincar no Buddy Poke.
Os amigos da escola falaram para ele sobre o Habbo. Ele também está no Migux. Ele prefere essas redes e pode passar horas jogando nelas, mas ele vê isso como um "jogo" mais do que uma rede social. Outro dia eu embarrerei um jogo online que um amigo da escola indicou porque tinha muitos palavrões.
Semana passada eu autorizei o Gabriel a criar uma conta no Youtube. Ensinei ele a votar nos vídeos e a adicionar seus preferidos aos favoritos. Notei que o Youtube é a MTV da geração dele: é no Youtube que ele vai descobrindo músicas que ele gosta, normalmente rindo de paródias feitas usando Bob Esponja ou Alvin e os Chipmunks, e dali a pouco ele está me pedindo para baixar We Will Rock You do Queen ou a última do Black Eyed Peas para tocar no mp3 player dele.
Com 10 anos eu dormia com um rádio de pilha embaixo do travesseiro, ligado na Transamérica FM, ouvindo Blitz, Ultraje a Rigor, Legião, Marina, etc. Com 10 anos ele dorme ouvindo as músicas que me pede para colocar no iPod. Estava todo feliz outro dia porque dormiu na asa de um amigo e voltou com o celular recheado de mp3 novas que eles passaram via bluetooth.
Gabriel gosta de ler e escrever fora da web, e enche cadernos e mais cadernos com seus contos ilustrados e até me pediu para escanear alguns pra mandar pra uma promoção da Nickelodeon. MAS ele prefere usar a web e interagir com ela usando voz e vídeo. Eu faço a maioria das coisas por texto. É interessante pensar em como serão as experiências dele na web nos anos por vir.
Gabriel tem seu próprio computador, normalmente o mais antigo da casa. Ele aprendeu cedo a entrar sozinho no Google e procurar por "jogos" ou "games", um dos sites preferidos dele é o Clickjogos do Uol. O micro dele tem filtro de conteúdo impróprio, mas há anos eu já conversei com ele que se entrasse num site procurando por jogos e visse pornografia era pra sair porque aquele site provavelmente ia passar vírus pro computador dele. Ele não tem autorização para instalar nada no micro dele sem o meu conhecimento, e normalmente quem analiza se presta e instala sou eu.
Ele tem email há anos, mas nunca lê. Só entra muito de vez em quando, quando lembra ou quando eu digo a ele que ele deve estar cheio de emails não lidos. E ele pede para que EU entre na conta dele e leia os emails para ele. Ele não tem paciência para ler emails.
Sim, eu tenho a senha e o login de cada serviço que ele usa e monitoro o que ele está fazendo de vez em quando. E ele sabe disso, e não se importa. Ele muitas vezes me pergunta o que pode ou não fazer ou divide comigo o resultado de um jogo, uma piada que um amigo virtual contou, etc.
Gabriel tem MSN e Gtalk, mas quase não digita. No MSN prefere mandar emoticons, no Google Talk prefere logo partir pra uma conversa de voz do que digitar. Ele não tem paciência pra escrever no micro. Ele prefere FALAR. Ele tem Orkut mas quase nunca lê scraps. Entra mesmo é para brincar no Buddy Poke.
Os amigos da escola falaram para ele sobre o Habbo. Ele também está no Migux. Ele prefere essas redes e pode passar horas jogando nelas, mas ele vê isso como um "jogo" mais do que uma rede social. Outro dia eu embarrerei um jogo online que um amigo da escola indicou porque tinha muitos palavrões.
Semana passada eu autorizei o Gabriel a criar uma conta no Youtube. Ensinei ele a votar nos vídeos e a adicionar seus preferidos aos favoritos. Notei que o Youtube é a MTV da geração dele: é no Youtube que ele vai descobrindo músicas que ele gosta, normalmente rindo de paródias feitas usando Bob Esponja ou Alvin e os Chipmunks, e dali a pouco ele está me pedindo para baixar We Will Rock You do Queen ou a última do Black Eyed Peas para tocar no mp3 player dele.
Com 10 anos eu dormia com um rádio de pilha embaixo do travesseiro, ligado na Transamérica FM, ouvindo Blitz, Ultraje a Rigor, Legião, Marina, etc. Com 10 anos ele dorme ouvindo as músicas que me pede para colocar no iPod. Estava todo feliz outro dia porque dormiu na asa de um amigo e voltou com o celular recheado de mp3 novas que eles passaram via bluetooth.
Gabriel gosta de ler e escrever fora da web, e enche cadernos e mais cadernos com seus contos ilustrados e até me pediu para escanear alguns pra mandar pra uma promoção da Nickelodeon. MAS ele prefere usar a web e interagir com ela usando voz e vídeo. Eu faço a maioria das coisas por texto. É interessante pensar em como serão as experiências dele na web nos anos por vir.
segunda-feira, agosto 03, 2009
Histeria Individual Coletiva
O japonês usa máscara quando resfriado por uma questão de preocupação com o coletivo e de educação: não quero que o meu vírus pegue em você. O brasileiro histérico (que antes dava risada da "mania" do japonês) usa máscara por puro egocentrismo e individualismo: FODA-SE o coletivo, só não quero pegar o mesmo vírus que você. E eu ainda não vi UM brasileiro gripado usando máscara. É apenas uma moda, infelizmente. Quando a histeria passar, voltarão todos a rir dos japoneses.
PS.: À noite todos os gatos são pardos e em tempos de histeria todas as mulheres são bruxas. Do alto da minha alergia a mofo (a saga do mofo está no twitter) já não agüento mais explicar que alergia não pega.
sábado, maio 23, 2009
Falando em MSN a última foi assim...
Eu, trabalhando, pipoca mensagem de uma pessoa que parecia ligada ao mercado de quadrinhos.
- Oi, td blz?
- Tudo, trabalhando aqui num lance, ajudando meu filho a estudar pra prova.
- Você tem filho?
- Sim, ele tem 10 anos, porque?
Silêncio, som de grilos, etc.
Eu permiti contato à pessoa porque ela parecia ligada a quadrinhos pelo endereço do hotmail. O que o fato de eu ser uma mulher casada de mais de 30 anos com um filho de dez anos tem a ver com ele imediatamente parar de falar comigo? Adivinha.
Mais um punheteiro. Pelo menos não chamou meu filho pra assistir.
- Oi, td blz?
- Tudo, trabalhando aqui num lance, ajudando meu filho a estudar pra prova.
- Você tem filho?
- Sim, ele tem 10 anos, porque?
Silêncio, som de grilos, etc.
Eu permiti contato à pessoa porque ela parecia ligada a quadrinhos pelo endereço do hotmail. O que o fato de eu ser uma mulher casada de mais de 30 anos com um filho de dez anos tem a ver com ele imediatamente parar de falar comigo? Adivinha.
Mais um punheteiro. Pelo menos não chamou meu filho pra assistir.
Bloqueando o MSN para novos contatos
Passei a bloquear pessoas novas que me adicionam no MSN, os chamados random users. Antigamente eu não adicionava na minha lista, mas permitia que me adicionassem e entrassem em contato comigo. A idéia era não bloquear pessoas que tivessem interesses legítimos para entrar em contato comigo, como clientes em potencial ou outros desenhistas.
Na prática eu acho que, desde 1997, 99% das pessoas que me adicionaram no MSN eram homens querendo bater punheta com platéia, vulgo "oi gata quer tc?", isso QUANDO esses filhos da puta simplesmente não clicavam na sua câmera pra invadir a sua privacidade sem nem dizer oi. Pior do que homens que tratam mulheres como um naco de carne quente, esses se contentam com um par de olhos femininos.
A internet permitiu aos exibicionistas sem noção ao invés de ir pra pracinha de sobretudo e ficar exibindo o pau pras mulheres na rua ou tocar punheta no metrô, passar a ligar a webcam com uma mão, o pau na outra, e ficar exibindo o pau pras mulheres da privacidade do lar deles, sem correr o risco de serem presos por atentado (público) ao pudor. E ainda achar tudo isso muito normal, natural e corriqueiro.
São DOZE ANOS ATURANDO ISSO. E tem piorado, pois com a inclusão digital aumenta o número de pessoas que usam a internet, e, dentro desse número, os punheteiros que não sabem escrever direito mas querem forçar você a satisfazer o ego DELES têm aumentado também.
Alguns ficaram putinhos comigo e começaram a entrar em CHATS GAYS DO UOL e a fingir que são a minha pessoa, dando o meu email para garotas incautas adicionar no MSN. Só que eu NUNCA entrei em chats de sites na vida, sempre achei eles o lixo do lixo dos chats, mesmo na época em que eu vivia no mIRC. Já teve gente que me adicionou dizendo que uma garota deu o meu endereço de email pra ele dentro de um ônibus na BAHIA. Me pergunto se algum idiota já escreveu o meu MSN num banheiro público também. É só o que falta.
Enfim, hoje em dia eu nem uso MSN, só entro quando algum cliente precisa falar comigo. Daí tá lá você resolvendo detalhes de um serviço e vem um imbecil "oi prinçeza tem orkut mi add?" ou então o mais comum é a pessoa nem saber porque te adicionou e querer saber porque você está na lista DELA. Daí eu digo que quem adicionou foi ela e quem tem de saber porque adicionou foi ELA e eu sou xingada ou chamada de grossa só por constatar o óbvio.
Daí eu digo que a pessoa está me atrapalhando porque estou trabalhando e sou chamada de "sapatão mal amada maluca e escrota" porque eu quis dar uma chance à pessoa e simplesmente não bloqueá-la de uma vez. Cara, CANSEI de ser boazinha. Doze anos é MUITO TEMPO para ser boazinha com pessoas estranhas querendo me encher o saco por querer dar o benefício da dúvida.
Sim, eu já criei grandes amizades a partir do ICQ, do Friendster, etc. Nenhuma delas começou com "oi gata quer tc".
Então a nova regra do jogo é: miadd no MSN? Block. Sem perdão. Quer falar comigo, me manda um email antes. SE você for uma pessoa legal e interessante vamos conversar e aí sim trocar IM (e de preferência, não o MSN).
Peço desculpas aos 1% com motivos legítimos que serão bloqueados. Os outros 99% venceram.
Na prática eu acho que, desde 1997, 99% das pessoas que me adicionaram no MSN eram homens querendo bater punheta com platéia, vulgo "oi gata quer tc?", isso QUANDO esses filhos da puta simplesmente não clicavam na sua câmera pra invadir a sua privacidade sem nem dizer oi. Pior do que homens que tratam mulheres como um naco de carne quente, esses se contentam com um par de olhos femininos.
A internet permitiu aos exibicionistas sem noção ao invés de ir pra pracinha de sobretudo e ficar exibindo o pau pras mulheres na rua ou tocar punheta no metrô, passar a ligar a webcam com uma mão, o pau na outra, e ficar exibindo o pau pras mulheres da privacidade do lar deles, sem correr o risco de serem presos por atentado (público) ao pudor. E ainda achar tudo isso muito normal, natural e corriqueiro.
São DOZE ANOS ATURANDO ISSO. E tem piorado, pois com a inclusão digital aumenta o número de pessoas que usam a internet, e, dentro desse número, os punheteiros que não sabem escrever direito mas querem forçar você a satisfazer o ego DELES têm aumentado também.
Alguns ficaram putinhos comigo e começaram a entrar em CHATS GAYS DO UOL e a fingir que são a minha pessoa, dando o meu email para garotas incautas adicionar no MSN. Só que eu NUNCA entrei em chats de sites na vida, sempre achei eles o lixo do lixo dos chats, mesmo na época em que eu vivia no mIRC. Já teve gente que me adicionou dizendo que uma garota deu o meu endereço de email pra ele dentro de um ônibus na BAHIA. Me pergunto se algum idiota já escreveu o meu MSN num banheiro público também. É só o que falta.
Enfim, hoje em dia eu nem uso MSN, só entro quando algum cliente precisa falar comigo. Daí tá lá você resolvendo detalhes de um serviço e vem um imbecil "oi prinçeza tem orkut mi add?" ou então o mais comum é a pessoa nem saber porque te adicionou e querer saber porque você está na lista DELA. Daí eu digo que quem adicionou foi ela e quem tem de saber porque adicionou foi ELA e eu sou xingada ou chamada de grossa só por constatar o óbvio.
Daí eu digo que a pessoa está me atrapalhando porque estou trabalhando e sou chamada de "sapatão mal amada maluca e escrota" porque eu quis dar uma chance à pessoa e simplesmente não bloqueá-la de uma vez. Cara, CANSEI de ser boazinha. Doze anos é MUITO TEMPO para ser boazinha com pessoas estranhas querendo me encher o saco por querer dar o benefício da dúvida.
Sim, eu já criei grandes amizades a partir do ICQ, do Friendster, etc. Nenhuma delas começou com "oi gata quer tc".
Então a nova regra do jogo é: miadd no MSN? Block. Sem perdão. Quer falar comigo, me manda um email antes. SE você for uma pessoa legal e interessante vamos conversar e aí sim trocar IM (e de preferência, não o MSN).
Peço desculpas aos 1% com motivos legítimos que serão bloqueados. Os outros 99% venceram.
domingo, maio 17, 2009
Balanço de férias
É interessante quando eu paro para pensar que essa é a primeira vez na minha vida em que tive férias. Férias, mesmo, não alguns dias que tirei para fazer mudança de apartamento ou ficar em casa porque estou doente. E uma quinzena, não um mês inteiro, eu realmente não consigo me imaginar um mês inteiro sem trabalhar. Sério, fiquei fora 18 dias e estou ansiosa para voltar.
Eu sempre vendi minhas férias, as empresas em que trabalhei sempre roubaram nas horas extras e o banco de horas sempre serviu para pagar de volta os meus "atrasos" (eu assumo, nunca gostei de trabalhar em esquema 9-18, mas também se cada empresa fosse me pagar o quanto eu já trabalhei fora do horário dava três vezes o que eu cheguei mais tarde), até porque na minha vida parece que todos os problemas possíveis e imagináveis gostam de se concentrar no período da manhã.
Esse período foi uma experiência interessante. Não foi o que eu queria, porque só para variar eu estava sem dinheiro, então passei férias em casa. Eu queria, MUITO, ter ido pro Rio rever os amigos e tô com saudades dos meus pais. Queria ter visto o Fê e a Marcela e conhecer meu "sobrinho" que já deve estar quase andando e eu não vi nascer, fora a Annika que nem lembra mais de mim. Queria ver a Ana (e saber que ela tá bem e feliz e ter uma desculpa para abraçar muito ela), a Flau, os padrinhos do Gabriel e o filhão deles... O 'Rique veio da Inglaterra pro Rio e eu não vi, nem senti o cheiro do resto dos Lobos. Um final de semana não basta, eu ia precisar de pelo menos uma semana bem corrida pra matar a saudade deles e de tanta gente e quem sabe armar um "aniversário fora de época" como o Santi gosta rs...
Mesmo sem dinheiro havia várias coisas que eu planejava ter feito e não fiz. Eu queria ter procurado um psicólogo pro Gabriel, especializado em hiperatividade. E um terapeuta pra mim.
Eu queria ter estudado Flash e criado protótipos de jogos que seriam úteis no trabalho. Eu queria ter desenhado mais, pintado o cabelo, feito "N" coisas. Mesmo assim foi bom, porque eu notei algumas coisas interessantes sobre mim mesma.
1 - Eu precisava MESMO descansar. Passei os primeiros dias dormindo bem mais do que o normal. Eu estava fisicamente e mentalmente cansada. Passei um bocado de tempo envolvida com um jogo pro Ota, aproveitei pra ver uns filmes e tal. MAS eu precisava de um tempo para descansar, e realmente, depois de alguns dias fui voltando ao meu "eu" normal. Daí comecei a ficar mais produtiva, e consegui tirar uns 3 dias para organizar coisas que eu nunca organizava por pura falta de tempo: fiz uma faxina à parte só nos papéis e documentos, joguei muuuuuuito papel mesmo no lixo de reciclagem.
E finalmente tive tempo de organizar uma pasta que tenho onde guardo lembranças de momentos legais. Dentre eles, coisas guardadas da maioria das Anima Mundi e coisas que eu nem sabia que tinha guardadas, como uma carteirinha do Clube de Vídeo da escola em que eu estudei no segundo grau. Eu devo estar querendo parar para organizar meu "scrapbook" há anos. O namorado reclama que eu tenho mania de guardar ingressos de cinema etc, mas eu sei EXATAMENTE para que serve a minha pasta: é uma terapia poderosa quando eu estou deprimida, lembrar que vivi, sim, coisas legais.
2 - Acho que, por mais que eu goste de estudar por conta própria e leia ebooks e mais ebooks, eu aprendo melhor e me sinto melhor quando faço um curso presencial.
3 - Eu ando precisando REALMENTE de um tempo só para mim. Era nas horas em que o namorido estava no trabalho e o Gabriel estava na escola que eu conseguia focar nas coisas que eu realmente preciso fazer, me organizar, e produzir coisas. Estou sendo sempre levada pela força das circunstâncias, do que é preciso fazer, e quando estou com Gabriel do lado e ele quer atenção, não consigo fazer nada direito. Preciso de um espaço fora do apartamento para levar uma mochila com o notebook, meus papéis e minhas lapiseiras. Mas como e onde achar esse espaço não sei.
4 - Eu faço melhor faxina e outras coisas físicas com luz do dia, e eu me concentro melhor e sou mais criativa de noite.
5 - Acho que preciso de segurança para vencer certas barreiras. Sinto falta de alguém para me acompanhar na busca pelo médico pro Gabriel em SP, por exemplo. Eu me sinto muuuito sozinha e travo, reflexo talvez da síndrome de pânico atacando, e já me peguei hiperventilando só de pensar em sair de casa para encarar uma ida ao hospital sozinha. Dá uma puta vergonha saber que tenho de ser levada pela mão, mas é o que tenho percebido. E um nó na garganta sabendo que não tem quem me leve pela mão.
6 - Não sirvo pra serviço de casa, o tempo que isso me toma poderia ser gasto estudando ou produzindo outras coisas. Mas daí eu tenho dois problemas: encontrar uma faxineira de confiança e arrumar dinheiro para pagar a faxineira.
7 - Se de alguma forma eu conseguir guardar dinheiro, quero criar um pequeno fundo para viagens. Ficar presa em casa quando você quer sair é MUITO frustrante. E com Gabriel aqui, todas as despesas com viagem são em dobro.
De resto, eu consegui organizar melhor minha casinha, vi Star Trek no dia das mães, desenhei, mexi no Flash, vi muita televisão e consegui finalmente ver o meu filho fazendo três gols seguidos no treino de futebol da escola dele! Ainda colaborei com a Wikipedia, fiz traduções pro Quarto Mundo e colaborei com o jogo para o Ota, que deve entrar no ar em breve.
Não foi tão produtivo quando eu queria, mas consegui cumprir meu objetivo principal: descansar.
Agora é conseguir pintar o cabelo antes do domingo terminar :P
Eu sempre vendi minhas férias, as empresas em que trabalhei sempre roubaram nas horas extras e o banco de horas sempre serviu para pagar de volta os meus "atrasos" (eu assumo, nunca gostei de trabalhar em esquema 9-18, mas também se cada empresa fosse me pagar o quanto eu já trabalhei fora do horário dava três vezes o que eu cheguei mais tarde), até porque na minha vida parece que todos os problemas possíveis e imagináveis gostam de se concentrar no período da manhã.
Esse período foi uma experiência interessante. Não foi o que eu queria, porque só para variar eu estava sem dinheiro, então passei férias em casa. Eu queria, MUITO, ter ido pro Rio rever os amigos e tô com saudades dos meus pais. Queria ter visto o Fê e a Marcela e conhecer meu "sobrinho" que já deve estar quase andando e eu não vi nascer, fora a Annika que nem lembra mais de mim. Queria ver a Ana (e saber que ela tá bem e feliz e ter uma desculpa para abraçar muito ela), a Flau, os padrinhos do Gabriel e o filhão deles... O 'Rique veio da Inglaterra pro Rio e eu não vi, nem senti o cheiro do resto dos Lobos. Um final de semana não basta, eu ia precisar de pelo menos uma semana bem corrida pra matar a saudade deles e de tanta gente e quem sabe armar um "aniversário fora de época" como o Santi gosta rs...
Mesmo sem dinheiro havia várias coisas que eu planejava ter feito e não fiz. Eu queria ter procurado um psicólogo pro Gabriel, especializado em hiperatividade. E um terapeuta pra mim.
Eu queria ter estudado Flash e criado protótipos de jogos que seriam úteis no trabalho. Eu queria ter desenhado mais, pintado o cabelo, feito "N" coisas. Mesmo assim foi bom, porque eu notei algumas coisas interessantes sobre mim mesma.
1 - Eu precisava MESMO descansar. Passei os primeiros dias dormindo bem mais do que o normal. Eu estava fisicamente e mentalmente cansada. Passei um bocado de tempo envolvida com um jogo pro Ota, aproveitei pra ver uns filmes e tal. MAS eu precisava de um tempo para descansar, e realmente, depois de alguns dias fui voltando ao meu "eu" normal. Daí comecei a ficar mais produtiva, e consegui tirar uns 3 dias para organizar coisas que eu nunca organizava por pura falta de tempo: fiz uma faxina à parte só nos papéis e documentos, joguei muuuuuuito papel mesmo no lixo de reciclagem.
E finalmente tive tempo de organizar uma pasta que tenho onde guardo lembranças de momentos legais. Dentre eles, coisas guardadas da maioria das Anima Mundi e coisas que eu nem sabia que tinha guardadas, como uma carteirinha do Clube de Vídeo da escola em que eu estudei no segundo grau. Eu devo estar querendo parar para organizar meu "scrapbook" há anos. O namorado reclama que eu tenho mania de guardar ingressos de cinema etc, mas eu sei EXATAMENTE para que serve a minha pasta: é uma terapia poderosa quando eu estou deprimida, lembrar que vivi, sim, coisas legais.
2 - Acho que, por mais que eu goste de estudar por conta própria e leia ebooks e mais ebooks, eu aprendo melhor e me sinto melhor quando faço um curso presencial.
3 - Eu ando precisando REALMENTE de um tempo só para mim. Era nas horas em que o namorido estava no trabalho e o Gabriel estava na escola que eu conseguia focar nas coisas que eu realmente preciso fazer, me organizar, e produzir coisas. Estou sendo sempre levada pela força das circunstâncias, do que é preciso fazer, e quando estou com Gabriel do lado e ele quer atenção, não consigo fazer nada direito. Preciso de um espaço fora do apartamento para levar uma mochila com o notebook, meus papéis e minhas lapiseiras. Mas como e onde achar esse espaço não sei.
4 - Eu faço melhor faxina e outras coisas físicas com luz do dia, e eu me concentro melhor e sou mais criativa de noite.
5 - Acho que preciso de segurança para vencer certas barreiras. Sinto falta de alguém para me acompanhar na busca pelo médico pro Gabriel em SP, por exemplo. Eu me sinto muuuito sozinha e travo, reflexo talvez da síndrome de pânico atacando, e já me peguei hiperventilando só de pensar em sair de casa para encarar uma ida ao hospital sozinha. Dá uma puta vergonha saber que tenho de ser levada pela mão, mas é o que tenho percebido. E um nó na garganta sabendo que não tem quem me leve pela mão.
6 - Não sirvo pra serviço de casa, o tempo que isso me toma poderia ser gasto estudando ou produzindo outras coisas. Mas daí eu tenho dois problemas: encontrar uma faxineira de confiança e arrumar dinheiro para pagar a faxineira.
7 - Se de alguma forma eu conseguir guardar dinheiro, quero criar um pequeno fundo para viagens. Ficar presa em casa quando você quer sair é MUITO frustrante. E com Gabriel aqui, todas as despesas com viagem são em dobro.
De resto, eu consegui organizar melhor minha casinha, vi Star Trek no dia das mães, desenhei, mexi no Flash, vi muita televisão e consegui finalmente ver o meu filho fazendo três gols seguidos no treino de futebol da escola dele! Ainda colaborei com a Wikipedia, fiz traduções pro Quarto Mundo e colaborei com o jogo para o Ota, que deve entrar no ar em breve.
Não foi tão produtivo quando eu queria, mas consegui cumprir meu objetivo principal: descansar.
Agora é conseguir pintar o cabelo antes do domingo terminar :P
segunda-feira, maio 11, 2009
Mini-bio em inglês
Tava fazendo uma mini-bio em inglês pro site do Quarto Mundo, já que andei colaborando com umas traduções pro coletivo, e foi uma experiência interessante. Eu não levo jeito pra isso e falar na terceira pessoa sobre você mesmo é muito bizarro, mas parando para fazer uma reflexão sobre a minha vida rapidinho de repente eu me manquei de que ela foi muito mais legal do que parecia enquanto eu estava vivendo rs...
Lanika is a designer and illustrator that makes flash games at her spare time. She started meddling with comics fanzines at the 1993's brazilian II International Comics Biennial of Rio de Janeiro and never stopped. She graduated in Social Communications with a project about the process of transition of comics from printed media to virtual media. Past experience includes work in advertising, graphic design, movie industry and educational television. She plans to publish her own webcomic soon.
Lanika is a designer and illustrator that makes flash games at her spare time. She started meddling with comics fanzines at the 1993's brazilian II International Comics Biennial of Rio de Janeiro and never stopped. She graduated in Social Communications with a project about the process of transition of comics from printed media to virtual media. Past experience includes work in advertising, graphic design, movie industry and educational television. She plans to publish her own webcomic soon.
sábado, maio 09, 2009
É impressão minha ou a Turma da Mônica mudou para a Alemanha?
Então eu estava lendo a Turma da Mônica Jovem n.9 e notei uma coisa interessante: qual é a da quantidade absurda de figurantes LOIROS no colégio do Limoeiro? Maurício de Sousa deve ter um personagem politicamente correto para tudo (mudo, cego, cadeirante, autista...) mas misteriosamente a revista falha em representar o que uma criança e adolescente brasileiros vêem quando olham ao seu redor. Nós somos um povo prioritariamente de morenos e brancos de cabelos negros ou castanho-escuros e ondulados, seguidos de vários graus de miscigenação com negros, negros puros e só aí loiros. Não é a realidade do Limoeiro.
A história já começa com o Xaveco, um loiro, contracenando com outro loiro na página 5. Abre para uma página dupla onde tem uma figurante loira e o diretor da peça também é loiro. Daí aparece a Magali gamada no professor de Ciências, que é loiro. Página seguinte? Carmem (uma personagem loira) e sua amiga Denise, ruiva. Página 22, revista de mulépelada na mão do Cebolinha, garota da capa? Loira. Toni, ex-tonhão, um caso bizarro de guri moreno que ficou loiro depois, é o personagem apresentado na história.
Página 45, turma onde os personagens estudam: 8 loiros, 3 morenos, um personagem com cabelo bem curto estilo cebolinha que pode ser moreno, um negro pra cumprir a cota, fora a turma, todos os 4 morenos.
Página 49, onde as garotas do colégio cercam Toni: 15 garotas, 9 loiras, 4 morenas (contando Mônica e Magali), 1 ruiva (Denise) e uma silhueta de garota de cabelo liso.
Página 51: Mais 3 figurantes, todos loiros. Página 51? Figurante loiro no futebol. Página 59, Mônica passando por um grupo de alunos para ver o quadro de avisos? 7 figurantes, todos loiros.
Página 92, platéia de pais da peça: 7 loiros, 3 morenos (contando com os pais da Mônica) e uma mulher que pode ser ruiva ou morena clara.
Tipo, no colégio inteiro do Limoeiro tem um único negro, que parece colocado ali de propósito para não dizerem que não desenharam um negro na revista. E tem um cameo do Do Contra, que parece ser oriental. Mas morenos sendo minoria num mundo misteriosamente ariano????? Acho que nem na Alemanha ou na Rússia tem tanta gente de cabelo claro assim!
No futuro onde a turma da Mônica vira adolescente eles fazem parte de uma minoria que conseguiu escapar de ter caído numa tina de Blondor, é isso????
A história já começa com o Xaveco, um loiro, contracenando com outro loiro na página 5. Abre para uma página dupla onde tem uma figurante loira e o diretor da peça também é loiro. Daí aparece a Magali gamada no professor de Ciências, que é loiro. Página seguinte? Carmem (uma personagem loira) e sua amiga Denise, ruiva. Página 22, revista de mulépelada na mão do Cebolinha, garota da capa? Loira. Toni, ex-tonhão, um caso bizarro de guri moreno que ficou loiro depois, é o personagem apresentado na história.
Página 45, turma onde os personagens estudam: 8 loiros, 3 morenos, um personagem com cabelo bem curto estilo cebolinha que pode ser moreno, um negro pra cumprir a cota, fora a turma, todos os 4 morenos.
Página 49, onde as garotas do colégio cercam Toni: 15 garotas, 9 loiras, 4 morenas (contando Mônica e Magali), 1 ruiva (Denise) e uma silhueta de garota de cabelo liso.
Página 51: Mais 3 figurantes, todos loiros. Página 51? Figurante loiro no futebol. Página 59, Mônica passando por um grupo de alunos para ver o quadro de avisos? 7 figurantes, todos loiros.
Página 92, platéia de pais da peça: 7 loiros, 3 morenos (contando com os pais da Mônica) e uma mulher que pode ser ruiva ou morena clara.
Tipo, no colégio inteiro do Limoeiro tem um único negro, que parece colocado ali de propósito para não dizerem que não desenharam um negro na revista. E tem um cameo do Do Contra, que parece ser oriental. Mas morenos sendo minoria num mundo misteriosamente ariano????? Acho que nem na Alemanha ou na Rússia tem tanta gente de cabelo claro assim!
No futuro onde a turma da Mônica vira adolescente eles fazem parte de uma minoria que conseguiu escapar de ter caído numa tina de Blondor, é isso????
quinta-feira, abril 09, 2009
Fechando os comentários do blog
Este blog começou em 2001 graças ao Nicholas. Ele sempre foi um blog extremamente pessoal, e eu hesitei durante muito tempo em colocar um sistema de comentários nele, por alguns fatores.
Primeiro: eu sempre escrevi para os meus amigos. Eles sempre foram o publico-alvo deste blog. E os meus amigos sabem como entrar em contato comigo. Logo, nunca houve necessidade de um sistema de comentários para isso. Segundo: Eu sempre detestei a idéia de gente sem noção entrando em um post onde eu abro meu coração e me exponho completamente e comentando algo do tipo "hahaha, legal teu blog, entra no meu".
Há algum tempo atrás eu resolvi liberar comentários no blog, e aconteceu mais ou menos o que eu previa: Os amigos continuaram lendo e comentando por telefone, por MSN, pessoalmente, etc. As pessoas que se sentiam tocadas pelo que eu escrevo, que se identificaram, me mandaram emails que eu sempre respondi. Os comentários foram usados por pessoas normalmente advindas de alguma pesquisa bizarra no Google, caindo em um post meu fora de contexto, e normalmente para me xingar por ter uma opinião diferente da delas sobre algum assunto. Pessoas que não me conhecem. Que nunca me viram na vida. Me julgando e rotulando por um único post. Curiosamente, essas pessoas nunca usaram o recurso do email. E eu acho que sei porque.
Quando você vence a barreira da introspecção e manda um email, você começa um diálogo em particular, diretamente com aquela pessoa. Quando você comenta um post, você está menos interessado no que o autor disse do que em mostrar ao mundo a sua opinião. E é MUITO mais fácil xingar alguém em público sem deixar rastros do que conversar com essa pessoa em particular.
Só que aqui é a minha casa. E eu escrevo para quem eu conheço. Se você não me conhece pessoalmente, você está invadindo. O mínimo que você deveria ser é educado. Aprovar um comentário me xingando seria a mesma coisa que deixar uma pessoa sair entrando na minha casa e pixando as minhas paredes e chutando o meu gato passivamente. Se você não me respeita, e não respeita a minha casa e o meu espaço, não entre aqui. Existem vários lugares onde você será bem vindo. Existem vários outros lugares fora deste blog onde você pode conversar publicamente comigo. É só procurar.
Eu não tenho tempo nem paciência para ficar moderando comentários de gente sem noção. Eu não estou interessada em faminha de internet. Eu não ganho a minha vida assim. Este blog tem oito anos de existência. Minha vida inteira está escrita aqui. Nenhum desses trolls estava ao meu lado quando eu estive realmente doente há alguns anos atrás. Os amigos para quem eu escrevo estavam. Aliás, descobri na época que tinha muito mais amigos do que eu sonhava ter.
Logo, estou fechando o sistema de comentários. Quem realmente tem algo a me dizer vai continuar me mandando emails, me procurando, meios não faltam. Abrir os comentários foi uma experiência interessante, mas o resultado foi previsível.
Primeiro: eu sempre escrevi para os meus amigos. Eles sempre foram o publico-alvo deste blog. E os meus amigos sabem como entrar em contato comigo. Logo, nunca houve necessidade de um sistema de comentários para isso. Segundo: Eu sempre detestei a idéia de gente sem noção entrando em um post onde eu abro meu coração e me exponho completamente e comentando algo do tipo "hahaha, legal teu blog, entra no meu".
Há algum tempo atrás eu resolvi liberar comentários no blog, e aconteceu mais ou menos o que eu previa: Os amigos continuaram lendo e comentando por telefone, por MSN, pessoalmente, etc. As pessoas que se sentiam tocadas pelo que eu escrevo, que se identificaram, me mandaram emails que eu sempre respondi. Os comentários foram usados por pessoas normalmente advindas de alguma pesquisa bizarra no Google, caindo em um post meu fora de contexto, e normalmente para me xingar por ter uma opinião diferente da delas sobre algum assunto. Pessoas que não me conhecem. Que nunca me viram na vida. Me julgando e rotulando por um único post. Curiosamente, essas pessoas nunca usaram o recurso do email. E eu acho que sei porque.
Quando você vence a barreira da introspecção e manda um email, você começa um diálogo em particular, diretamente com aquela pessoa. Quando você comenta um post, você está menos interessado no que o autor disse do que em mostrar ao mundo a sua opinião. E é MUITO mais fácil xingar alguém em público sem deixar rastros do que conversar com essa pessoa em particular.
Só que aqui é a minha casa. E eu escrevo para quem eu conheço. Se você não me conhece pessoalmente, você está invadindo. O mínimo que você deveria ser é educado. Aprovar um comentário me xingando seria a mesma coisa que deixar uma pessoa sair entrando na minha casa e pixando as minhas paredes e chutando o meu gato passivamente. Se você não me respeita, e não respeita a minha casa e o meu espaço, não entre aqui. Existem vários lugares onde você será bem vindo. Existem vários outros lugares fora deste blog onde você pode conversar publicamente comigo. É só procurar.
Eu não tenho tempo nem paciência para ficar moderando comentários de gente sem noção. Eu não estou interessada em faminha de internet. Eu não ganho a minha vida assim. Este blog tem oito anos de existência. Minha vida inteira está escrita aqui. Nenhum desses trolls estava ao meu lado quando eu estive realmente doente há alguns anos atrás. Os amigos para quem eu escrevo estavam. Aliás, descobri na época que tinha muito mais amigos do que eu sonhava ter.
Logo, estou fechando o sistema de comentários. Quem realmente tem algo a me dizer vai continuar me mandando emails, me procurando, meios não faltam. Abrir os comentários foi uma experiência interessante, mas o resultado foi previsível.
segunda-feira, abril 06, 2009
Why foreigners always put their feet on their mouths when it comes to Brazil?
It all started when Neil Gaiman started making jokes about "brazilian werewolves" in twitter. I love him, but the jokes were... well... made from an angle that let it clear he and the others that followed 1 - didn't knew anything about brazilian folklore or 2 - did'nt care a bit about spreading misconceptions. Of course I'm overreacting a little, but this is not the point. The point is that, somehow, every time someone outside the country tries to write about it, usually this will mean mistakes are on their way.
I love Hellblazer. I absolutely adore John Constantine. But I remember a story passed at suposedly the brazilian side of Amazônia where the characters had spanish names and spoke "portuguese" with spanish grammar. Bad? It would become worst when one of the characters tried to make magick using a deck of cards but instead of using the word for a deck of cards, "baralho", he used one that meaned a deck for boats. The spell of the story broke off and I was laughing out really loud and snorting with the ridiculous scene. This was unbelievably stupid. With all the brazilian artists working regularly for D.C. did they not think of spell checking before publishing two pages of involuntary comedy?
But unbelievably stupid seems to be the rule, not the exception. With Internet wide available these days on the whole world I hoped that foreigners would get it right: We not only DO NOT SPEAK SPANISH or have spanish names. Brazilians tend to have a *huuuuge* prejudice against latin americans that speak spanish. Starting with Argentina, going in lesser degrees to other south american countries like Paraguai, Chile and so forth.
I lived enough to know that people are people, and *I* have friends from many different countries, but this is a fact about Brazil. We were colonized by Portugal and we speak portuguese, other countries were colonized by Spain and speak spanish, and Portugal and Spain were at war over the colonies and yes, we kind of imprinted that hate unto our culture. When you think a brazilian speaks spanish, you make that brazilian want to puke. Simple like that.
And so I was reading final volume of the Twilight series of Stephanie Meyer, Breaking Dawn when I discovered the romantic couple were heading to my home town, Rio, for honeymoon. "Uh-oh" - first thing I thought - here it comes. "Please, please, please let it be not that bad." Well, was it BAD. At first it seemed not so bad. The keeper was called Gustavo, a fair common brazilian name and not the usual "José" "DaCosta" we see (someone should say to english speakers that "da" and "Costa" are separated words and only foreigners join them, "da" meaning "of" and never being used in capital letters). And then, Stephanie Meyer puts an indian from the Amazonian tribe Ticunas in the story. An. indian. from. another. state. at. an. island. at. Rio. Bad? The indian knows legends about the "libishomem", a supposed blood-sucking creature drawn to beautiful women. Argh. ARGH. AAAAAARGH. Do you know what "lObishomem" means, Mrs. Meyer? It's used at tv comedy shows and stands for "homossexual werewolf". The correct word, "lobisomem", means WEREWOLF. And worse yet, this is NOT an indian legend. Werewolves in Brazil are an element brought by european culture. It's a portuguese myth. And guess what? Werewolves in Brazil are not vampires. They are... werewolves! The word for vampire in portuguese is... "vampiro". Surprise, surprise. And guess what? Vampire legends in Brazil are ALSO imported from Europe.
Also, to be fair, I searched and was totally unable to find Ticuna legends related to demons that drink blood and father children at pretty girls. Yes, there ARE boto legends at Amazônia, but the boto isn't a demon that drinks blood. It's a kind of river dolphin that can turn to man and seduce a virgin and get her pregnant. So I'm assuming Stephanie Meyer used the "anything sticks" aproach and took this stupid, stuuuuuupid passage right from her ass. The curious thing is that there ARE lots of legends about vampires world-wide. Including indian ones, from other tribes.
But she had to go and google all over the wrong places. A very quick talk with any brazilian would dismiss and clarify the question, isn't like lots of us don't speak english fluently. But nooooooo, guess the mistake was too tempting to make.
This is only the most recent episode. Why is it that every time someone mentions my country or sets a story here we have to cringe and painfully wait for the misconceptions and the "anything goes" spirit that plagues writers that set up an story in Brazil? Worse, it looks like pure laziness to me, because brazilians are very easy-going and proud to correct mistakes and willing to help. Why is it so hard to ask for it?
I'm kind of curious to see how "Breaking Dawn" will be solved by the poor translator that will have to correct this stupid mistake, since the other three books are selling like crazy on every bookstore I can recall and teenagers love her as much as J.K. Howling here.
A part of me thinks about translating brazilian legends and folklore to english, there's SO much that seems little known outside Brazil. On the other side I'm very afraid of the fact that it wouldn't make a difference for the talking-out-of-their-asses aproach when some writer decides that Brazil is the "exotic" setting they need for their story if there WAS a place with right information available. They just don't care.
I love Hellblazer. I absolutely adore John Constantine. But I remember a story passed at suposedly the brazilian side of Amazônia where the characters had spanish names and spoke "portuguese" with spanish grammar. Bad? It would become worst when one of the characters tried to make magick using a deck of cards but instead of using the word for a deck of cards, "baralho", he used one that meaned a deck for boats. The spell of the story broke off and I was laughing out really loud and snorting with the ridiculous scene. This was unbelievably stupid. With all the brazilian artists working regularly for D.C. did they not think of spell checking before publishing two pages of involuntary comedy?
But unbelievably stupid seems to be the rule, not the exception. With Internet wide available these days on the whole world I hoped that foreigners would get it right: We not only DO NOT SPEAK SPANISH or have spanish names. Brazilians tend to have a *huuuuge* prejudice against latin americans that speak spanish. Starting with Argentina, going in lesser degrees to other south american countries like Paraguai, Chile and so forth.
I lived enough to know that people are people, and *I* have friends from many different countries, but this is a fact about Brazil. We were colonized by Portugal and we speak portuguese, other countries were colonized by Spain and speak spanish, and Portugal and Spain were at war over the colonies and yes, we kind of imprinted that hate unto our culture. When you think a brazilian speaks spanish, you make that brazilian want to puke. Simple like that.
And so I was reading final volume of the Twilight series of Stephanie Meyer, Breaking Dawn when I discovered the romantic couple were heading to my home town, Rio, for honeymoon. "Uh-oh" - first thing I thought - here it comes. "Please, please, please let it be not that bad." Well, was it BAD. At first it seemed not so bad. The keeper was called Gustavo, a fair common brazilian name and not the usual "José" "DaCosta" we see (someone should say to english speakers that "da" and "Costa" are separated words and only foreigners join them, "da" meaning "of" and never being used in capital letters). And then, Stephanie Meyer puts an indian from the Amazonian tribe Ticunas in the story. An. indian. from. another. state. at. an. island. at. Rio. Bad? The indian knows legends about the "libishomem", a supposed blood-sucking creature drawn to beautiful women. Argh. ARGH. AAAAAARGH. Do you know what "lObishomem" means, Mrs. Meyer? It's used at tv comedy shows and stands for "homossexual werewolf". The correct word, "lobisomem", means WEREWOLF. And worse yet, this is NOT an indian legend. Werewolves in Brazil are an element brought by european culture. It's a portuguese myth. And guess what? Werewolves in Brazil are not vampires. They are... werewolves! The word for vampire in portuguese is... "vampiro". Surprise, surprise. And guess what? Vampire legends in Brazil are ALSO imported from Europe.
Also, to be fair, I searched and was totally unable to find Ticuna legends related to demons that drink blood and father children at pretty girls. Yes, there ARE boto legends at Amazônia, but the boto isn't a demon that drinks blood. It's a kind of river dolphin that can turn to man and seduce a virgin and get her pregnant. So I'm assuming Stephanie Meyer used the "anything sticks" aproach and took this stupid, stuuuuuupid passage right from her ass. The curious thing is that there ARE lots of legends about vampires world-wide. Including indian ones, from other tribes.
But she had to go and google all over the wrong places. A very quick talk with any brazilian would dismiss and clarify the question, isn't like lots of us don't speak english fluently. But nooooooo, guess the mistake was too tempting to make.
This is only the most recent episode. Why is it that every time someone mentions my country or sets a story here we have to cringe and painfully wait for the misconceptions and the "anything goes" spirit that plagues writers that set up an story in Brazil? Worse, it looks like pure laziness to me, because brazilians are very easy-going and proud to correct mistakes and willing to help. Why is it so hard to ask for it?
I'm kind of curious to see how "Breaking Dawn" will be solved by the poor translator that will have to correct this stupid mistake, since the other three books are selling like crazy on every bookstore I can recall and teenagers love her as much as J.K. Howling here.
A part of me thinks about translating brazilian legends and folklore to english, there's SO much that seems little known outside Brazil. On the other side I'm very afraid of the fact that it wouldn't make a difference for the talking-out-of-their-asses aproach when some writer decides that Brazil is the "exotic" setting they need for their story if there WAS a place with right information available. They just don't care.
terça-feira, março 10, 2009
You Belong in Paris
You Belong in Paris |
Stylish and expressive, you were meant for Paris. The art, the fashion, the wine! Whether you're enjoying the cafe life or a beautiful park... You'll love living in the most chic place on earth. |
segunda-feira, março 09, 2009
Full circle
Quando eu era criança, eu sabia EXATAMENTE o que eu não queria ser quando crescesse. Eu não queria ser mulher. Eu detestava absolutamente ter nascido mulher. Eu achava ter nascido mulher num mundo de homens a coisa mais terrível que poderia ter acontecido comigo. E eu achava pior ainda que o destino que queriam me dar era ser igual à minha mãe, à minha avó, às minhas tias, um destino que parecia inevitável.
Estamos falando do final da década de 70 e começo da década de 80 aqui. Ser mulher era ser dona de casa, e ser dona de casa era lavar, passar, faxinar, cozinhar e estar disponível para servir o marido 24 horas por dia. Eu não gostava do jeito que as coisas eram feitas na minha casa, e me revoltava e fugia o mais que podia de atividades como varrer casa ou lavar a louça. Quando me diziam "mas minha filha, se você não aprender a fazer essas coisas como vai se virar mais tarde na vida?" Eu dizia que ia ser uma executiva, que ia ganhar dinheiro o bastante para contratar uma faxineira para arrumar a casa para mim. Eu devia ter 8 anos.
Quando eu era adolescente eu era desastrada, CDF, não tinha jeito com essas coisas de saia, usava jeans e camiseta e era praticamente um menininho. Lá pelos 15, 16 anos eu me amarrava numa minissaia, mas detestava o tipo de atenção que ela provocava. Eu nunca fui muito fã de maquiagem. Eu mesma fazia minhas unhas e pintava detalhes nelas, numa época em que isso não era moda, era só coisa de gente esquisita mesmo.
Levei muitos anos mesmo para entender que ser mulherzinha, ser feminina, gostar de pintar o cabelo, usar maquiagem, ser vaidosa, me mostrar frágil não iria me tornar naquele tipo de mulher que queriam que eu fosse quando era pequena. Eu sou bastante prendada para quem "não ia dar em nada porque não ajudava a mãe em casa". Eu sei costurar, bordar, pintar, cozinhar, passar roupa e arrumar casa, mas eu faço essas coisas do MEU jeito.
E hoje em dia eu me permito descer do salto e pedir um colo, ser frágil, ser menina, usar vestidos floridos, me embonecar para sair de casa, tomar banho de perfume, comprar coisas para mim. Esse negócio de maquiagem ainda é meio novo para mim, do alto dos meus 33 anos. Mas ontem eu fui no LuluzinhaCamp e ganhei de brinde uma máscara de cílios da Lancôme, algo que eu queria experimentar mas nunca tentei.
Hoje a adolescente de 15 anos que mora em mim ficou na frente do espelho fazendo um monte de besteira e meleca passando aquele negócio nos cílios e eu aprendi que eles são mais longos e bonitos do que eu pensava... e eu nunca reparei nisso antes. 33 anos de vida e eu ainda estou me conhecendo e aprendendo a relaxar e tateando todas essas coisinhas que "ser mulher(zinha)" e "cuidar de si mesma" têm.
Ainda acho que nunca vou me tornar o tipo de mulher que vai pra um encontro de MSX em Jaú pra comprar sapatos ao invés de ficar babando nos computadores... Só que o molequinho de calça jeans hoje em dia usa batom Duda Molinos, sem culpa, e adora.
Estamos falando do final da década de 70 e começo da década de 80 aqui. Ser mulher era ser dona de casa, e ser dona de casa era lavar, passar, faxinar, cozinhar e estar disponível para servir o marido 24 horas por dia. Eu não gostava do jeito que as coisas eram feitas na minha casa, e me revoltava e fugia o mais que podia de atividades como varrer casa ou lavar a louça. Quando me diziam "mas minha filha, se você não aprender a fazer essas coisas como vai se virar mais tarde na vida?" Eu dizia que ia ser uma executiva, que ia ganhar dinheiro o bastante para contratar uma faxineira para arrumar a casa para mim. Eu devia ter 8 anos.
Quando eu era adolescente eu era desastrada, CDF, não tinha jeito com essas coisas de saia, usava jeans e camiseta e era praticamente um menininho. Lá pelos 15, 16 anos eu me amarrava numa minissaia, mas detestava o tipo de atenção que ela provocava. Eu nunca fui muito fã de maquiagem. Eu mesma fazia minhas unhas e pintava detalhes nelas, numa época em que isso não era moda, era só coisa de gente esquisita mesmo.
Levei muitos anos mesmo para entender que ser mulherzinha, ser feminina, gostar de pintar o cabelo, usar maquiagem, ser vaidosa, me mostrar frágil não iria me tornar naquele tipo de mulher que queriam que eu fosse quando era pequena. Eu sou bastante prendada para quem "não ia dar em nada porque não ajudava a mãe em casa". Eu sei costurar, bordar, pintar, cozinhar, passar roupa e arrumar casa, mas eu faço essas coisas do MEU jeito.
E hoje em dia eu me permito descer do salto e pedir um colo, ser frágil, ser menina, usar vestidos floridos, me embonecar para sair de casa, tomar banho de perfume, comprar coisas para mim. Esse negócio de maquiagem ainda é meio novo para mim, do alto dos meus 33 anos. Mas ontem eu fui no LuluzinhaCamp e ganhei de brinde uma máscara de cílios da Lancôme, algo que eu queria experimentar mas nunca tentei.
Hoje a adolescente de 15 anos que mora em mim ficou na frente do espelho fazendo um monte de besteira e meleca passando aquele negócio nos cílios e eu aprendi que eles são mais longos e bonitos do que eu pensava... e eu nunca reparei nisso antes. 33 anos de vida e eu ainda estou me conhecendo e aprendendo a relaxar e tateando todas essas coisinhas que "ser mulher(zinha)" e "cuidar de si mesma" têm.
Ainda acho que nunca vou me tornar o tipo de mulher que vai pra um encontro de MSX em Jaú pra comprar sapatos ao invés de ficar babando nos computadores... Só que o molequinho de calça jeans hoje em dia usa batom Duda Molinos, sem culpa, e adora.
terça-feira, fevereiro 24, 2009
Lago da Aclimação
Essa é a nossa casa, o nosso quintal. Os animais estão perdidos, os cisnes e patos nadando na lama, milhares de peixes que viviam no lago morreram, e eu não sei o que pensar. Só sei que já chorei muito ontem, e hoje. É de partir o coração. Os animais que sobreviveram estão completamente perdidos. Alguns parecem estar em estado de choque. Algumas almas caridosas ainda tentam resgatar um ou outro cascudo da lama e colocar no laguinho japonês, mas se aquele lago não receber água fresca, esses peixes também vão morrer. Aquela água não tem oxigênio o suficiente. E pensar que toda essa destruição não levou mais do que uma hora para acontecer.
Mais fotos do desastre em http://tinyurl.com/addlt6
Mais fotos do desastre em http://tinyurl.com/addlt6
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Colaboração do namorado pro dicionário....
Rafael: Quer mais uma gíria paulistana bizarra?
me: diga
Rafael: Biba - Aqueles doces de leite em mini-saquinhos de plástico. Vide mu-mu, chup chup.
É MUITO bizarro ouvir o povo comentando que os Tiagos* adoram uma biba.Imagine ouvir a paulistada falando que a-do-ra chupar uma biba! Ui!
*colegas de trabalho dele chamados Tiago.
......
E hoje, no cabeleireiro, fiquei sabendo que cândida em Vitória é macumbeira. Ê Brasil...
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
Feliz Lughnasadh!
... e feliz aniversário, mamãe dragão! Que saudades que eu tenho de dançar em volta da fogueira sentindo a areia da praia nos pés. Muitas saudades dos meus lobos, dos meus filhotes!
E é tempo de reflexão, de pensar sobre os frutos que colhemos na roda do ano que passou, de se preparar para Samhain. O Verão está no ápice (menos aqui em São Paulo, onde o sol não consegue passar através das nuvens de chuva hahaha!!!), o Outono logo vem aí.
Eu tenho um milhão de coisas e meio para agradecer. 2008 foi um ótimo ano: consegui o emprego onde estou agora, me recuperei rapidamente da operação de emergência que fiz no final de 2007. Lutei o bom combate e conseguimos trocar de apartamento e trazer Gabriel para São Paulo. Consegui boa escola para ele, e bom plano de saúde, depois de um ano inteiro zanzando no escuro sem saber que direção seguir neste aspecto. Tive alta de anos de depressão, estou pela primeira vez em muito tempo sem tomar remédio. Nunca pensei que isso seria possível!
Consegui fazer o curso de Flash que queria na DRC \o/! Vou fazer um curso de desenvolvimento de jogos para celular terça, e as aulas do Gabriel começam terça também, e a professora parece ser ótema. Preciso (muito) de grana pra bancar Gabriel em SP, e serviços têm pintado, a empresa está indo bem. Eu SÓ tenho a agradecer a mamãe Hécate e a papai Dionísio pela guinada de 180º que minha vida sofreu de 2007 para cá. Que colheita farta tem sido!
Eu nasci de novo e estou florescendo e dando frutos. O portfolio novo está no forno, e estou orgulhosa de mim mesma, está ficando lindinho =)
Hoje vou pisar na grama do Parque e deixar o pensamento voar e se juntar às minhas irmãs por aí que estão dançando em volta das fogueiras, e agradecer e agradecer e agradecer, e continuar na luta, porque é colheita mas também é plantio, e eu quero muita coisa dessa nova roda que vem por aí!
terça-feira, janeiro 27, 2009
O difícil processo de escolher uma TV por assinatura
...então apesar de morar na zona sul de São Paulo e perto da Av. Paulista, a qualidade da transmissão da TV aberta lá em casa é uma merda. SBT não pega. Só Record e Globo pegam, mal e porcamente. Gabriel fica sozinho em casa o dia inteiro tentando decifrar os chuviscos na tela. Hora de fazer uma assinatura (até porque não agüento mais que o programa de TV preferido dele seja Mutantes).
Características desejadas: O mais barato possível, com canais infantis, de preferência com a TV Rá Tim Bum. Toca a pesquisar.
Tivemos aquela péssima experiência com a quase-assinatura da TVA e o show de incompetência deles em dezembro, então TVA lá em casa nem pensar. Conseguiu frustrar o marido, o filho e a mãe. E olha que o Rafa é "VIP" segundo as palavras deles mesmos.
OPÇÕES:
NET - cabo - pacote NET Diversão - 38 canais por R$69,90. Com Cartoon Network, Disney Channel, Discovery Kids, Nickelodeon e Boomerang.
Só o pacote NET Total - 123 canais por R$99,90 oferece + TV Rá Tim Bum, Animax, Jetix e canais específicos da família Discovery, que são bem legais.
Desvantagens: Sabe os 38 canais? Tem TV Câmara, TV Justiça, TV Senado, TV Aberta, Canal Universitário, Canal Legislativo, Rede Gospel etc.
O pacote NET Família não acrescenta um canal infantil sequer a mais por mais 10 reais, mas acrescenta mais lixo, como o NBR.
Sabe os 123 canais? Acrescente à TV Câmara, etc. a NBR (transmite as ações do poder legislativo com foco no cidadão), Canal Eventual, 5 canais de propaganda da NET e 39 canais que na verdade são rádios.
============================
Via Embratel - Satélite - 39 canais por R$79,90. Com Cartoon Network, Disney Channel, Discovery Kids, Fox + TV Rá Tim Bum, Nickelodeon, Nick Jr, Playhouse Disney, Boomerang e Jetix.
Desvantagens: 7 canais de esportes que ninguém em casa vai assistir na vida. TV Câmara, TV Justiça e TV Senado. E eu trocaria de bom grado a TV España pela TV5 Monde.
Nick Jr e Playhouse Disney são para crianças pequenas e Gabriel tem 10 anos.
============================
Telefônica TV Digital - Satélite - 24 canais por R$84,90. Sai por R$79,90 se for o trio Telefônica. Pacote-básico-obrigatório-que-não-tem-como-escapar tem Cartoon Network, Disney Channel e Discovery Kids (Aliás, o pacote básico da Via Embratel idem). + pacote adicional infantil com Nickelodeon, Jetix, Boomerang e TV Rá Tim Bum.
Desvantagens: menos canais (porém menos canais chatos, só dois de esportes). Tem E! mas não tem Sci-Fi channel. É um pouco mais caro por menos canais. É TVA (que lá em casa não entra) segundo o mocinho do telemarquetingue.
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Você TV - Pacote clone do Telefônica TV Digital. É a mesma coisa ou não, afinal?
***UPDATE: Parece que era um serviço em parceria com a DTHi que está deixando de existir por conta da Telefônica ter lançado o Telefônica TV Digital.
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Sky - O combo mais baratinho, o Sky Light 2008, custa R$120,90, tem 99 canais e só oferece cinco canais infantis: Cartoon Network, Disney Channel , Discovery Kids, Jetix e Nickelodeon. Para ter mais Boomerang e TV Rá Tim Bum, só pegando o combo Clássico Plus (R$160,90 por 130 canais) ou Filmes Plus (R$180,90 por 140 canais).
Desvantagens: Muita gordura pra pouca opção, e caro demais. Cara, como assim 160 reais no mínimo pra ter 7 canais infantis? Beijo me esquece.
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TVA Digital - Colocado aqui apenas a título de comparação, por mim eles podem ir tomar no cu por terem aborrecido meu marido e feito meu filho chorar de frustração.
Pacote básico custa R$74,90 e tem apenas Cartoon Network, Disney Channel e Discovery Kids.
Pacote TVA Digital Família (Mais ou HBO) custa R$109,90 e acrescenta Boomerang, Jetix, Nickelodeon e TV Rá Tim Bum.
Desvantagens: Atendimento de merda. Pacote básico com a menor quantidade de canais infantis que eu encontrei até agora. Cobra mais caro que as outras pra oferecer 7 canais.
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Eu pagaria amarradona uma mensalidade de 50 reais por um pacote que me oferecesse Cartoon Network, Disney Channel, Discovery Kids, Fox + TV Rá Tim Bum, Nickelodeon, Nick Jr, Boomerang, Jetix e Animax. Pena que não existem planos sob medida para assinatura de TV a cabo :(
Resumindo, nós temos:
NET - 100 reais por 8 canais infantis. Exclusivo: Animax. É mais caro mas tem muito mais canais.
Via Embratel - 80 reais por 9 canais infantis. Exclusivos: Nick Jr e Playhouse Disney.
Telefônica TV Digital - 80 reais por 7 canais infantis. Tem uma seleção enxuta, mas se tiver qualquer relação com a TVA eu tô correndo.
A tendência pela relação custo-benefício é fechar com a Via Embratel ou a NET. Veremos.
Características desejadas: O mais barato possível, com canais infantis, de preferência com a TV Rá Tim Bum. Toca a pesquisar.
Tivemos aquela péssima experiência com a quase-assinatura da TVA e o show de incompetência deles em dezembro, então TVA lá em casa nem pensar. Conseguiu frustrar o marido, o filho e a mãe. E olha que o Rafa é "VIP" segundo as palavras deles mesmos.
OPÇÕES:
NET - cabo - pacote NET Diversão - 38 canais por R$69,90. Com Cartoon Network, Disney Channel, Discovery Kids, Nickelodeon e Boomerang.
Só o pacote NET Total - 123 canais por R$99,90 oferece + TV Rá Tim Bum, Animax, Jetix e canais específicos da família Discovery, que são bem legais.
Desvantagens: Sabe os 38 canais? Tem TV Câmara, TV Justiça, TV Senado, TV Aberta, Canal Universitário, Canal Legislativo, Rede Gospel etc.
O pacote NET Família não acrescenta um canal infantil sequer a mais por mais 10 reais, mas acrescenta mais lixo, como o NBR.
Sabe os 123 canais? Acrescente à TV Câmara, etc. a NBR (transmite as ações do poder legislativo com foco no cidadão), Canal Eventual, 5 canais de propaganda da NET e 39 canais que na verdade são rádios.
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Via Embratel - Satélite - 39 canais por R$79,90. Com Cartoon Network, Disney Channel, Discovery Kids, Fox + TV Rá Tim Bum, Nickelodeon, Nick Jr, Playhouse Disney, Boomerang e Jetix.
Desvantagens: 7 canais de esportes que ninguém em casa vai assistir na vida. TV Câmara, TV Justiça e TV Senado. E eu trocaria de bom grado a TV España pela TV5 Monde.
Nick Jr e Playhouse Disney são para crianças pequenas e Gabriel tem 10 anos.
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Telefônica TV Digital - Satélite - 24 canais por R$84,90. Sai por R$79,90 se for o trio Telefônica. Pacote-básico-obrigatório-que-não-tem-como-escapar tem Cartoon Network, Disney Channel e Discovery Kids (Aliás, o pacote básico da Via Embratel idem). + pacote adicional infantil com Nickelodeon, Jetix, Boomerang e TV Rá Tim Bum.
Desvantagens: menos canais (porém menos canais chatos, só dois de esportes). Tem E! mas não tem Sci-Fi channel. É um pouco mais caro por menos canais. É TVA (que lá em casa não entra) segundo o mocinho do telemarquetingue.
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Você TV - Pacote clone do Telefônica TV Digital. É a mesma coisa ou não, afinal?
***UPDATE: Parece que era um serviço em parceria com a DTHi que está deixando de existir por conta da Telefônica ter lançado o Telefônica TV Digital.
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Sky - O combo mais baratinho, o Sky Light 2008, custa R$120,90, tem 99 canais e só oferece cinco canais infantis: Cartoon Network, Disney Channel , Discovery Kids, Jetix e Nickelodeon. Para ter mais Boomerang e TV Rá Tim Bum, só pegando o combo Clássico Plus (R$160,90 por 130 canais) ou Filmes Plus (R$180,90 por 140 canais).
Desvantagens: Muita gordura pra pouca opção, e caro demais. Cara, como assim 160 reais no mínimo pra ter 7 canais infantis? Beijo me esquece.
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TVA Digital - Colocado aqui apenas a título de comparação, por mim eles podem ir tomar no cu por terem aborrecido meu marido e feito meu filho chorar de frustração.
Pacote básico custa R$74,90 e tem apenas Cartoon Network, Disney Channel e Discovery Kids.
Pacote TVA Digital Família (Mais ou HBO) custa R$109,90 e acrescenta Boomerang, Jetix, Nickelodeon e TV Rá Tim Bum.
Desvantagens: Atendimento de merda. Pacote básico com a menor quantidade de canais infantis que eu encontrei até agora. Cobra mais caro que as outras pra oferecer 7 canais.
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Eu pagaria amarradona uma mensalidade de 50 reais por um pacote que me oferecesse Cartoon Network, Disney Channel, Discovery Kids, Fox + TV Rá Tim Bum, Nickelodeon, Nick Jr, Boomerang, Jetix e Animax. Pena que não existem planos sob medida para assinatura de TV a cabo :(
Resumindo, nós temos:
NET - 100 reais por 8 canais infantis. Exclusivo: Animax. É mais caro mas tem muito mais canais.
Via Embratel - 80 reais por 9 canais infantis. Exclusivos: Nick Jr e Playhouse Disney.
Telefônica TV Digital - 80 reais por 7 canais infantis. Tem uma seleção enxuta, mas se tiver qualquer relação com a TVA eu tô correndo.
A tendência pela relação custo-benefício é fechar com a Via Embratel ou a NET. Veremos.
domingo, janeiro 25, 2009
Cansei...
... de ver propagandas glamurosas vendendo sabonete pra lavar xoxota e iogurte-laxante pra ajudar a cagar, com testemunhal de "meu intestino funciona bem melhor".
Chega! Vão todos à merda, se mole ou dura é problema seu!
Chega! Vão todos à merda, se mole ou dura é problema seu!
sexta-feira, janeiro 23, 2009
From things I would like to see in Adobe Flash...
Why-oh-why when you convert an object in stage to Symbol the pop-up window doesn't have a place where you can put an instance name on the instance already on stage?! The whole click-stuff-give-movie-name-click-to-export-to-actionscript-then-name-instance-to-code-after is SO tiresome and time-consuming!
And why-oh-why if 99,9% of the times you click F8 you'll export the fucking movie to actionscript the option comes by default unchecked???!!!
If there's a flash extension that does this simple yet repetitive task automatic please let me know.
And why-oh-why if 99,9% of the times you click F8 you'll export the fucking movie to actionscript the option comes by default unchecked???!!!
If there's a flash extension that does this simple yet repetitive task automatic please let me know.
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Let's Talk About Me
Let's talk about me for a minute
Well how do you think
I feel about what's been going on
Let's talk about me for a minute
Well how do you think
I feel about what's gone wrong
Let's talk about dreams
I never learned to read the signs
Let's think about what it all means
I never seem to have the time
Let's talk about you and your problems
All that I seem to do is spend the night
Just talking 'bout you and your problems
No matter what I say I can't get it right
Don't think about dreams
Is it all a waste of time
Don't think about what it all means
If you are a friend of mine
Talk about me, for a minute
I'm the one who's losing
Talk about me, for a minute
I'm the one who's always losing out
And how do you think
I feel about what's been going on
Let's talk about me for a minute
Well how do you think
I feel about what's gone wrong
Let's think about dreams
We never seem to have the time
Let's think about what it all means
If you are a friend of mine
Let's talk about me
I'm the one who's losing out
I'm the one who's losing out
I'm the one who's losing out, losing out
Talk about me, for a minute
I'm the one who's losing
Talk about me, for a minute
I'm the one who's always losing out
... e adianta tentar?
Well how do you think
I feel about what's been going on
Let's talk about me for a minute
Well how do you think
I feel about what's gone wrong
Let's talk about dreams
I never learned to read the signs
Let's think about what it all means
I never seem to have the time
Let's talk about you and your problems
All that I seem to do is spend the night
Just talking 'bout you and your problems
No matter what I say I can't get it right
Don't think about dreams
Is it all a waste of time
Don't think about what it all means
If you are a friend of mine
Talk about me, for a minute
I'm the one who's losing
Talk about me, for a minute
I'm the one who's always losing out
And how do you think
I feel about what's been going on
Let's talk about me for a minute
Well how do you think
I feel about what's gone wrong
Let's think about dreams
We never seem to have the time
Let's think about what it all means
If you are a friend of mine
Let's talk about me
I'm the one who's losing out
I'm the one who's losing out
I'm the one who's losing out, losing out
Talk about me, for a minute
I'm the one who's losing
Talk about me, for a minute
I'm the one who's always losing out
... e adianta tentar?
I'm a loser
Bom, isso é ridículo, mas acho que vou acabar ficando deprimida mais porque meus entes queridos acham que eu não posso levar uma vida normal sem o medicamento antidepressivo do que por outro motivo. Se por qualquer motivo eu dizia "me sinto mal" a resposta sempre foi "você tá tomando seu remédio?" como se fosse isso a solução mágica para todos os problemas.
Eu posso estar com vontade de me matar, sofrendo com os efeitos colaterais e me sentindo uma merda ENQUANTO estou tomando os remédios, mas se estou tomando então está tudo bem.
Eu vou voltar pro medicamento como uma forma de auto-anulação e me conformar que não tem jeito e não pela função original de tratar a depressão. E vou continuar me sentindo sozinha, incompreendida, sofrendo com os efeitos colaterais mas hey, eu tô tomando meus remédios então está tudo bem né?
Pelo menos eu finjo melhor que está tudo bem com eles.
Eu posso estar com vontade de me matar, sofrendo com os efeitos colaterais e me sentindo uma merda ENQUANTO estou tomando os remédios, mas se estou tomando então está tudo bem.
Eu vou voltar pro medicamento como uma forma de auto-anulação e me conformar que não tem jeito e não pela função original de tratar a depressão. E vou continuar me sentindo sozinha, incompreendida, sofrendo com os efeitos colaterais mas hey, eu tô tomando meus remédios então está tudo bem né?
Pelo menos eu finjo melhor que está tudo bem com eles.
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Cold Turkey
Uma semana sem Venlafaxina. O remédio acabou e eu decidi encarar. A médica no Rio simplesmente esqueceu a consulta da época do aniversário do Gabriel e passou a receita errada, com a dosagem de 75 mg ao invés de 50 mg, quando era para reduzir para 35mg. Ao invés de reduzir, voltar pra dosagem anterior? Continuar sofrendo com os efeitos colaterais? Cansei (e tô me sentindo traída também, e sacaneada, mas... paciência).
O Hospital da Aeronáutica de SP é maravilhoso, mas em dois anos nunca consegui uma consulta sequer com a única psiquiatra que existe para o hospital inteiro, que só dá consulta em um único dia da semana. Não tenho dinheiro para ir num psiq particular. Não faz sentido ter um plano de saúde só pra isso, se é que eles agora cobrem terapia, normalmente só por 10 sessões e você depois tem de ficar curado por mágica, como se terapia tivesse uma duração exata (e eu não sei onde ia arrumar o dinheiro anyway). Nessas horas não conhecer SP é foda.
E então, numa sexta à noite, o remédio acabou. Pensei na dosagem de 50mg, na caixa de 75mg me esperando, e resolvi fazer o teste. Ver se eu conseguia passar pela abstinência, com paciência, se eu não agüentasse eu voltaria pro remédio, pra dosagem de 75 mg porque era só o que eu tinha, passaria mal com os efeitos colaterais e seguiria reconhecendo que a dependência do remédio não tinha mais jeito.
Tudo o que eu queria, e ainda quero, é um psiquiatra ou neurologista de confiança em SP, que tivesse acompanhado o processo comigo.
Família não apoiou, namorido deu bronca quando soube. Fiquei quieta, agüentei tudo calada, só contei depois de alguns dias. Os primeiros três dias foram horríveis. Tomei relaxantes musculares e muito paracetamol para ajudar a agüentar as dores de cabeça logo ao acordar, a pressão no crânio, a vertigem e os brain zaps. De manhã era pior, ao longo do dia eu ficava bem, de novo piorava de novo. Mas passou. Ainda tenho umas vertigens rápidas de vez em quando, e notei que estou irritadiça, como se estivesse de TPM.
Tô cansada, acabei de sair de uma guerra, e até que estou bem. Me monitorando o tempo todo, vendo como me sinto, o que muda, porque o importante é continuar bem. Pior é que ninguém me entende (e pior que eu entendo eles!), minha família acha que estou me precipitando e vou ter uma recaída porque uma prima minha que estava no meio de uma crise de depressão parou com o remédio à revelia do médico e teve uma recaída. Eu não estou em crise, nem pretendo entrar tão cedo.
Eu chequei a minha estabilidade por mais de um ano e conversei com a médica para ir reduzir a dosagem aos poucos, tudo como deve ser. Eu fui reduzindo aos poucos. E de repente, no meio do tratamento, a médica disse que não existia dosagem de 35mg, e nem de 50 mg, depois de ter me passado a receita e de eu estar há três meses tomando a dosagem que, segundo ela, não existe. Fazer as coisas por proxy é foda, nunca vou saber porque ela simplesmente mudou tudo, ou se foi a minha mãe que se enrolou quando foi pegar a receita.
Gostaria que tivesse sido diferente. Gostaria de achar um novo médico de confiança em SP. Meus planos para o futuro são fazer cursos de aperfeiçoamento para desenvolver cada vez mais jogos legais e coisas interessantes. Tô trabalhando no meu portfolio 2009 (um preview aqui). Se eu tiver uma recaída, paciência, mas estou bem, pretendo continuar bem, as circunstâncias são diferentes e eu acho que vale a pena tentar.
Tudo o que falta agora é apoio para ir em frente e a TPM passar. Wish me luck!
O Hospital da Aeronáutica de SP é maravilhoso, mas em dois anos nunca consegui uma consulta sequer com a única psiquiatra que existe para o hospital inteiro, que só dá consulta em um único dia da semana. Não tenho dinheiro para ir num psiq particular. Não faz sentido ter um plano de saúde só pra isso, se é que eles agora cobrem terapia, normalmente só por 10 sessões e você depois tem de ficar curado por mágica, como se terapia tivesse uma duração exata (e eu não sei onde ia arrumar o dinheiro anyway). Nessas horas não conhecer SP é foda.
E então, numa sexta à noite, o remédio acabou. Pensei na dosagem de 50mg, na caixa de 75mg me esperando, e resolvi fazer o teste. Ver se eu conseguia passar pela abstinência, com paciência, se eu não agüentasse eu voltaria pro remédio, pra dosagem de 75 mg porque era só o que eu tinha, passaria mal com os efeitos colaterais e seguiria reconhecendo que a dependência do remédio não tinha mais jeito.
Tudo o que eu queria, e ainda quero, é um psiquiatra ou neurologista de confiança em SP, que tivesse acompanhado o processo comigo.
Família não apoiou, namorido deu bronca quando soube. Fiquei quieta, agüentei tudo calada, só contei depois de alguns dias. Os primeiros três dias foram horríveis. Tomei relaxantes musculares e muito paracetamol para ajudar a agüentar as dores de cabeça logo ao acordar, a pressão no crânio, a vertigem e os brain zaps. De manhã era pior, ao longo do dia eu ficava bem, de novo piorava de novo. Mas passou. Ainda tenho umas vertigens rápidas de vez em quando, e notei que estou irritadiça, como se estivesse de TPM.
Tô cansada, acabei de sair de uma guerra, e até que estou bem. Me monitorando o tempo todo, vendo como me sinto, o que muda, porque o importante é continuar bem. Pior é que ninguém me entende (e pior que eu entendo eles!), minha família acha que estou me precipitando e vou ter uma recaída porque uma prima minha que estava no meio de uma crise de depressão parou com o remédio à revelia do médico e teve uma recaída. Eu não estou em crise, nem pretendo entrar tão cedo.
Eu chequei a minha estabilidade por mais de um ano e conversei com a médica para ir reduzir a dosagem aos poucos, tudo como deve ser. Eu fui reduzindo aos poucos. E de repente, no meio do tratamento, a médica disse que não existia dosagem de 35mg, e nem de 50 mg, depois de ter me passado a receita e de eu estar há três meses tomando a dosagem que, segundo ela, não existe. Fazer as coisas por proxy é foda, nunca vou saber porque ela simplesmente mudou tudo, ou se foi a minha mãe que se enrolou quando foi pegar a receita.
Gostaria que tivesse sido diferente. Gostaria de achar um novo médico de confiança em SP. Meus planos para o futuro são fazer cursos de aperfeiçoamento para desenvolver cada vez mais jogos legais e coisas interessantes. Tô trabalhando no meu portfolio 2009 (um preview aqui). Se eu tiver uma recaída, paciência, mas estou bem, pretendo continuar bem, as circunstâncias são diferentes e eu acho que vale a pena tentar.
Tudo o que falta agora é apoio para ir em frente e a TPM passar. Wish me luck!
Folha de São Paulo diz que empresas agora adotam blog como fator decisivo na hora de contratar alguém...
... cara, isso é ri-dí-cu-lo. O tom da matéria inteiro é ridículo. Como se as pessoas tivessem a obrigação de ter um blog agora!
Na verdade, eu acho toda essa babaquice generalizada em torno de blogs um saco. Agora tudo é blog, inventaram os probloggers (que são uma raça insuportável em sua grande maioria, piores que "celebridades" estilo BBB), blog deixou de ser um diário pessoal e passou a ser um rótulo que encaixam em qualquer negócio.
Eu falo da minha vida pessoal neste blog há sete anos. Ele tem um público-alvo bem específico: meus amigos e conhecidos. Eu já tenho que tomar cuidado para não expor demais a minha vida por conta de um ou dois stalkers malucos (sim, é com você mesmo...) Imagina agora ter de pensar no departamento de RH de alguma empresa?! Na boa? Meu site oficial existe para isso. O resto é invasão de privacidade.
Na verdade, eu acho toda essa babaquice generalizada em torno de blogs um saco. Agora tudo é blog, inventaram os probloggers (que são uma raça insuportável em sua grande maioria, piores que "celebridades" estilo BBB), blog deixou de ser um diário pessoal e passou a ser um rótulo que encaixam em qualquer negócio.
Eu falo da minha vida pessoal neste blog há sete anos. Ele tem um público-alvo bem específico: meus amigos e conhecidos. Eu já tenho que tomar cuidado para não expor demais a minha vida por conta de um ou dois stalkers malucos (sim, é com você mesmo...) Imagina agora ter de pensar no departamento de RH de alguma empresa?! Na boa? Meu site oficial existe para isso. O resto é invasão de privacidade.
domingo, janeiro 18, 2009
Caralho!!!
Eu e Gabriel voltando de um domingo tranquilo no SESC Pompéia, onde tá rolando o Game_Cultura. Chegamos no Terminal Vila Mariana quando um médico que estava no ônibus avisa que a Lins de Vasconcelos tá fechada e a gente tem de descer a pé, porque desabou o teto da igreja Renascer (aquela, dos bispos sacanas que esconderam uma bolada de dólares dentro da bíblia).
A igreja Renascer fica a umas 3 quadras depois da minha casa. O terminal da Vila Mariana, umas DEZ antes da minha casa. Sem muito o que fazer além disso, começamos a caminhar Lins abaixo, e vamos arregalando os olhos ao começar a perceber o tamanho do estrago: uma, duas, três, sete, DEZOITO ambulâncias passam pela gente, além de pelo menos cinco carros de resgate dos bombeiros e 3 da polícia (dois "à paisana"). Caralho, o que está acontecendo?!
Ligo pro Rafa e ele me diz que tava passando na TV e tinha 400 pessoas dentro da igreja esperando o culto. Cansada de andar, aproveito um taxi parado no sinal e pergunto se o motorista consegue entrar pela Lacerda Franco ou é contramão, mas ELE não sabe o que está acontecendo, não sai da Lins e duas quadras depois chegamos no bloqueio, literalmente na quadra da minha casa. Desisto do taxi e desço pro Parque, um monte de helicópteros sobrevoando nossas cabeças (a Renascer é mais ou menos equivalente à outra ponta do Parque da Aclimação, três ruas acima).
Eu não gosto muito de crente, mas independente da lavagem cerebral, são gente, seres humanos, tinha famílias inteiras ali, Gabriel ficou muito impressionado e nervoso e eu ainda não sei o que pensar.
UPDATE: Descobri o porque dos helicópteros: estão usando a quadra de futebol do Parque como heliporto!
A igreja Renascer fica a umas 3 quadras depois da minha casa. O terminal da Vila Mariana, umas DEZ antes da minha casa. Sem muito o que fazer além disso, começamos a caminhar Lins abaixo, e vamos arregalando os olhos ao começar a perceber o tamanho do estrago: uma, duas, três, sete, DEZOITO ambulâncias passam pela gente, além de pelo menos cinco carros de resgate dos bombeiros e 3 da polícia (dois "à paisana"). Caralho, o que está acontecendo?!
Ligo pro Rafa e ele me diz que tava passando na TV e tinha 400 pessoas dentro da igreja esperando o culto. Cansada de andar, aproveito um taxi parado no sinal e pergunto se o motorista consegue entrar pela Lacerda Franco ou é contramão, mas ELE não sabe o que está acontecendo, não sai da Lins e duas quadras depois chegamos no bloqueio, literalmente na quadra da minha casa. Desisto do taxi e desço pro Parque, um monte de helicópteros sobrevoando nossas cabeças (a Renascer é mais ou menos equivalente à outra ponta do Parque da Aclimação, três ruas acima).
Eu não gosto muito de crente, mas independente da lavagem cerebral, são gente, seres humanos, tinha famílias inteiras ali, Gabriel ficou muito impressionado e nervoso e eu ainda não sei o que pensar.
UPDATE: Descobri o porque dos helicópteros: estão usando a quadra de futebol do Parque como heliporto!
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Rapidinha: verbetes para o dicionário carioquês - paulistano
São Paulo != Rio
Marmitex = Quentinha.
Bolacha = Biscoito, e não tapa na cara. Qualquer biscoito, inclusive recheados e bolachas cream-cracker água e sal.
Enroladinho de queijo e presunto = Joelho (Rio)/Italiano (Niterói), mas os enroladinhos são gordurosos e menos gostosos que um italiano, e eu MORRO de saudades de um bom italiano acebolado =(
Holerith = Contra-cheque (essa tá sendo foda de acostumar).
Cândida = Água sanitária, e não doença venérea. Super cândida é só água sanitária com maior concentração de cloro, ao invés de uma mutação genética fazendo uma vagina derramar litros de nata branca e fedida. Mas eu ainda tenho um ataque de nojinho quando passo por uma garrafa de" super cândida".
Feijoada carioca = feijoada feita com feijão marrom (carioquinha) e não com feijão preto como um carioca faria.
Sinal(eira) = Farol de trânsito
Perua = Van (carro), e não aquelas mulheres que freqüentam a Daslu. "Perua escolar" não é a mulher do dono da escola, rs...
conforme eu for lembrando de mais coisas, engordo o post.
Coisas de que sinto falta: Mineirinho, italiano acebolado ou pelo menos um italiano decente, pessoas que tomam conta de criança na casa delas, como era a babá do Gabriel no Rio, ônibus e vans circulando depois de meia noite (aqui não tem van, ônibus não passam depois de meia noite, ou você anda de táxi, ou vai a pé, ou se fode.)
E, claro, meus amigos =)
Marmitex = Quentinha.
Bolacha = Biscoito, e não tapa na cara. Qualquer biscoito, inclusive recheados e bolachas cream-cracker água e sal.
Enroladinho de queijo e presunto = Joelho (Rio)/Italiano (Niterói), mas os enroladinhos são gordurosos e menos gostosos que um italiano, e eu MORRO de saudades de um bom italiano acebolado =(
Holerith = Contra-cheque (essa tá sendo foda de acostumar).
Cândida = Água sanitária, e não doença venérea. Super cândida é só água sanitária com maior concentração de cloro, ao invés de uma mutação genética fazendo uma vagina derramar litros de nata branca e fedida. Mas eu ainda tenho um ataque de nojinho quando passo por uma garrafa de" super cândida".
Feijoada carioca = feijoada feita com feijão marrom (carioquinha) e não com feijão preto como um carioca faria.
Sinal(eira) = Farol de trânsito
Perua = Van (carro), e não aquelas mulheres que freqüentam a Daslu. "Perua escolar" não é a mulher do dono da escola, rs...
conforme eu for lembrando de mais coisas, engordo o post.
Coisas de que sinto falta: Mineirinho, italiano acebolado ou pelo menos um italiano decente, pessoas que tomam conta de criança na casa delas, como era a babá do Gabriel no Rio, ônibus e vans circulando depois de meia noite (aqui não tem van, ônibus não passam depois de meia noite, ou você anda de táxi, ou vai a pé, ou se fode.)
E, claro, meus amigos =)
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Esperando o namorado chegar no metrô Ana Rosa, de repente o menino desliza por baixo da mureta ao lado das roletas com a agilidade de um gato, bem na minha frente, como se eu fosse invisível, ou como se invisível fosse ele.
Granted, ele passa por várias pessoas na estação e nem uma sequer nota ele. Praticamente invisível. Para minha surpresa, ele vai direto para a caixa de doações para a caridade da estação e fica lá procurando algo que não encontra, a caridade aqui mais direta e imediata do que eu jamais pensei que pudesse ser. Uma roupa, um brinquedo, uma surpresa, qualquer coisa que sirva. Só ele sabe dizer.
Assim como veio ele se vai, com seu andar de gato. E me deixa pensando na vida, e se alguma coisa que eu deixei numa caixa dessas já ajudou um menino desses, que não esperou a caridade vir até ele e foi até ela, e se algum segurança do metrô visse ele e talvez brigasse com ele ou o acusasse de querer roubar as doações que, no fundo, deveriam ir para gente como ele.
Granted, ele passa por várias pessoas na estação e nem uma sequer nota ele. Praticamente invisível. Para minha surpresa, ele vai direto para a caixa de doações para a caridade da estação e fica lá procurando algo que não encontra, a caridade aqui mais direta e imediata do que eu jamais pensei que pudesse ser. Uma roupa, um brinquedo, uma surpresa, qualquer coisa que sirva. Só ele sabe dizer.
Assim como veio ele se vai, com seu andar de gato. E me deixa pensando na vida, e se alguma coisa que eu deixei numa caixa dessas já ajudou um menino desses, que não esperou a caridade vir até ele e foi até ela, e se algum segurança do metrô visse ele e talvez brigasse com ele ou o acusasse de querer roubar as doações que, no fundo, deveriam ir para gente como ele.
segunda-feira, janeiro 12, 2009
domingo, janeiro 11, 2009
'sofias
Toda mulher adora ir para a cama com um chaotic evil, mas na hora de casar a gente escolhe os lawful good! ;)
sexta-feira, janeiro 09, 2009
domingo, janeiro 04, 2009
Socorro! Férias em São Paulo...
... são a coisa mais difícil de resolver que eu já vi!
A situação é a seguinte: eu volto a trabalhar amanhã, Gabriel está comigo em SP e o Rafa também trabalha. Gabriel só começa as aulas em fevereiro. Logo, o que fazer com Gabriel em janeiro enquanto ele estiver de férias e eu estiver trabalhando?
Acho que já procurei em cada canto obscuro da Internet e até agora não achei uma solução. Tudo o que eu queria era uma colônia de férias em período integral para ele, de segunda a sexta. Só acho, no máximo, acampamentos de férias, que não são o que eu quero, seria cretino depois de ficar um ano longe dele ainda despachá-lo pra longe por quase um mês.
Achei alguns cursos de férias com duração de umas duas horas por dia por no máximo uma semana, nem tão legais assim, por 300, 400 paus! Acampamentos etc. são de 900 pra cima. O lugar que parecia mais promissor cobra mais caro que a mensalidade da escola do Gabriel (que é BEM cara!!!) e é longe de tudo.
Cheguei à conclusão de que, em São Paulo, só filho de rico tem o que fazer durante a semana enquanto os pais trabalham. Meu filho vai acabar ficando trancado em casa jogando videogame, vendo tv e agarrando os gatos o dia inteiro. Merde!
A situação é a seguinte: eu volto a trabalhar amanhã, Gabriel está comigo em SP e o Rafa também trabalha. Gabriel só começa as aulas em fevereiro. Logo, o que fazer com Gabriel em janeiro enquanto ele estiver de férias e eu estiver trabalhando?
Acho que já procurei em cada canto obscuro da Internet e até agora não achei uma solução. Tudo o que eu queria era uma colônia de férias em período integral para ele, de segunda a sexta. Só acho, no máximo, acampamentos de férias, que não são o que eu quero, seria cretino depois de ficar um ano longe dele ainda despachá-lo pra longe por quase um mês.
Achei alguns cursos de férias com duração de umas duas horas por dia por no máximo uma semana, nem tão legais assim, por 300, 400 paus! Acampamentos etc. são de 900 pra cima. O lugar que parecia mais promissor cobra mais caro que a mensalidade da escola do Gabriel (que é BEM cara!!!) e é longe de tudo.
Cheguei à conclusão de que, em São Paulo, só filho de rico tem o que fazer durante a semana enquanto os pais trabalham. Meu filho vai acabar ficando trancado em casa jogando videogame, vendo tv e agarrando os gatos o dia inteiro. Merde!
quinta-feira, janeiro 01, 2009
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